MANUTENÇÃO

Goiás, DF e outros 18 estados devem manter escolas cívico-militares

Somente Alagoas disse que encerraria por completo a participação de militares nas escolas

Goiás e outras 19 unidades federadas devem manter escolas-cívico militares
Estudantes de colégio militar em Goiás (Foto: Governo - Divulgação)

Apesar do fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), anunciado na última quarta-feira (12) pelo Governo Federal, a maioria dos entes federativos deve continuar com as instituições. Goiás e outras 19 unidades federadas se manifestaram pela manutenção.

Na quinta (13), o governador Ronaldo Caiado deixou claro os Colégios Estaduais da Polícia Militar existentes em Goiás continuarão a existir. Há, inclusive, planos para implantar novas unidades ao longo do segundo mandato.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduce), sequer há em Goiás escolas cívico-militares vinculadas ao Pecim, haja vista que desde o início deste ano, foram incorporadas ao modelo CEPMG, Colégio da Polícia Militar do Estado de Goiás. Estes foram criados em 1998 e estão protegidos por uma legislação estadual.

“A decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) não tem impacto no funcionamento dos CEPMG. Nenhuma unidade escolar será afetada”, destaca nota da Seduce, encaminhada ao Mais Goiás.

O site Poder360 fez um levantamento e, de acordo com o site, somente Alagoas afirmou que encerraria por completo a participação de militares nas escolas. Rio Grande do Norte e Sergipe ainda irão estudar a possibilidade.

Além de Goiás, continuarão com as escolas: Acre, Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Há, ainda, Roraima, Ceará, Paraíba, Espírito Santo e Distrito Federal que manterão parcialmente. 20 ao todo. Os demais não se posicionaram.

Em Minas, o governador Romeu Zema (Novo) disse, pelo Twitter, que as escolas continuarão funcionando com gestão compartilhada dos Bombeiros. Já em São Paulo, o gestor estadual, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lembrou que estudou em colégio militar e afirmou que o governo decretará uma regulação para criação de programa próprio.

De voltado ao governador por Goiás, ele afirmou: “Nós já tivemos o cuidado de transformar esses colégios cívico-militares em colégios militares do nosso estado. Esse processo já foi decidido por nós, porque sabemos a eficiência dos colégios. Então, não muda nada, está tudo resolvido. Goiás sai na frente.”