VOTO VENCIDO

José Machado ressalta impacto direto no bolso dos cidadãos com aumento do ICMS de 17% para 19%

Texto passou em segunda e definitiva votação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na quarta-feira

José Machado ressalta impacto direto no bolso dos cidadãos com aumento do ICMS de 17% para 19%
José Machado ressalta impacto direto no bolso dos cidadãos com aumento do ICMS de 17% para 19% (Foto: Divulgação)

O deputado estadual José Machado (PSDB) foi um dos parlamentares que foi voto vencido na matéria do Executivo estadual que aumenta a alíquota do ICMS de 17% para 19%. O texto passou em segunda e definitiva votação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na quarta-feira (6).

Representante de Goianésia, a posição de José foi oposta a do outro parlamentar da cidade, Renato de Castro (União Brasil), que foi favorável ao aumento. Para justificar sua oposição, Machado destacou os impactos diretos que o aumento do ICMS teria nos bolsos dos cidadãos, ressaltando a importância de aliviar a carga financeira em tempos desafiadores.

De acordo com ele, o voto reflete seu compromisso com a estabilidade econômica e o bem-estar dos cidadãos. O tucano argumenta, ainda, que o voto “ressoa como um símbolo de comprometimento com a população que representa”. O texto segue agora para a sanção do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

Aprovação

Na quarta, o texto passou com o voto contrário dos seguintes deputados: Clécio Alves (Republicanos), Antônio Gomide (PT), Bia de Lima (PT), Mauro Rubem (PT), Major Araújo (PL), Paulo Cezar Martins (PL), Eduardo Prado (PL), Gustavo Sebba (PSDB), Fred Rodrigues (DC) e José Machado.

Na justificativa, o governo estadual alega perdas de arrecadação referentes à redução da alíquota promovida pelo governo Jair Bolsonaro (PL), em 2022, e receio das mudanças promovidas pela reforma tributária, que será colocada em prática somente em 2029.

Durante a primeira votação, realizada na terça-feira (5), os deputados contrários à matéria protestaram pela forma como foi colocada em pauta. Já que foi votada em apenas 15 segundos, sem oportunidade para que os parlamentares discutissem o projeto ou se posicionassem no plenário. Foi preciso que o presidente da casa, Bruno Peixoto (União Brasil) solicitasse o registro dos votos contrários em ata e ainda fizesse uma votação no painel de forma simbólica.