Matheus Ribeiro crítica alto número de comissionados na prefeitura de Goiânia
Jornalista preside o PSDB em Goiânia e é pré-candidato do partido ao Paço Municipaç
O jornalista e pré-candidato à Prefeitura de Goiânia Matheus Ribeiro, que preside o PSDB na capital, critica o alto número de comissionados lotados no Paço Municipal e órgãos da administração pública e diz ao Mais Goiás, que a gestão foi colocada a “serviço de políticos”. Ele fala em chamar aprovados em certames que já tiveram seus resultados disponibilizados na educação, assistência social e saúde.
“A administração foi colocada a serviço de políticos. Temos um número recorde de comissionados em Goiânia e temos vários e vários aprovados em concursos que não são chamados. Temos intérpretes de Libras, profissionais da saúde, educação, assistência social que não foram chamados”, salientou em entrevista ao Mais Goiás.
“A atual administração aparelhou a Prefeitura de Goiânia e não consegue entregar resultados para a população”, destacou. “Nesse ponto de vista, a cidade foi desestruturada. A administração foi desmontada”, pontuou.
De acordo com a Semad, em maio, haviam 1.138 servidores comissionados na Prefeitura. As pastas com maior número de comissionados são a Secretaria de Governo (175), a Secretaria de Cultura (141) e a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social (110).
Matheus Ribeiro destaca que diante de toda essa estrutura, a cidade não entrega resultados. “A gente observa um jeito torto de fazer as coisas. Várias obras ao léu, sem planejamento e nenhum tipo de comunicação. Nenhum tipo de informe para a cidade. Tudo feito nas coxas. Por isso a minha visão de que a cidade está desmontada”, pontuou.
Apesar das críticas à administração Rogério Cruz, ele diz que vai focar sua campanha em propostas para a cidade. “Eu acho que é a principal mensagem. Menos comissionado e mais aprovado em concurso. É valorizar quem de fato trabalha pela população. A Prefeitura não pode estar a serviço de grupos políticos”, salientou. De acordo com Matheus, o mote é de uma nova forma de gestão para a cidade.
“A gente apresenta nesse plano de governo um novo organograma. Não vamos conseguir apresentar resultados diferentes se não tiver uma nova visão de que é fundamental um outro organograma. Hoje a Prefeitura tem 29 secretarias que não conseguem fazer com que o serviço chegue na ponta. A nossa proposta é cortar o número para 12 e poder implantar sete administrações regionais”, pontua. Ele destaca que a ideia não é a extinção de secretarias e sim, o reordenamento das mesmas.
O pré-candidato propõe uma nova estrutura organizacional para a Prefeitura, com a redução do número de secretarias de 29 para 12 e a criação de sete administrações regionais. “Hoje a Prefeitura tem 29 secretarias que não conseguem fazer com que o serviço chegue na ponta”, justificou.
Ribeiro também definiu suas prioridades: teto, trabalho e transporte. “Goiânia é uma cidade que não vai para frente se não encontrarmos moradia para as pessoas”, afirmou, destacando a necessidade de moradia popular em bairros mais centrais e a importância de integrar moradia, transporte, saúde e educação.