Moraes nega visita de Gayer a Bolsonaro
"Sou proibido de falar com Bolsonaro por crimes que o Moraes inventou"
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou, nesta sexta-feira (8), ao deputado federal por Goiás Gustavo Gayer (PL) o direito de visitar Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente cumpre prisão domiciliar e esta é a primeira negativa de visita dada pelo magistrado. “Sou proibido de falar com Bolsonaro por crimes que o Moraes inventou”, disse o parlamentar em suas redes sociais.
Conforme Moraes, o pedido do deputado implica descumprimento de outra medida cautelar imposta a Bolsonaro. O ex-presidente também está proibido de se comunicar com réus ou investigados em ações penais conexas. A situação inclui Gayer, diz o ministro. Já o goiano afirma que “nada no inquérito contra mim tem relação com Bolsonaro”.
Nas redes sociais, o deputado disse que a investigação citada pelo magistrado para justificar a negativa foi aberta três dias após a imprensa divulgar que ele conversava com o bilionário e dono do X, Elon Musk. A acusação, que o congressista classificou como “ridícula”, é que ele teria uma escola de inglês que funciona em seu escritório político e uma loja de camisetas no mesmo local.
“Disse também que eu formava uma associação para desviar emendas parlamentares no futuro. E também que estava financiando o 8 de Janeiro com cota parlamentar antes de virar deputado.” Segundo ele, o inquérito foi uma narrativa para pegar o celular dele e ver as conversas com Musk.
Confira na íntegra:
Moraes já autorizou cinco visitas a Bolsonaro: a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP); e os deputados federais Domingos Sávio (PL-MG), Joaquim Passarinho (PL-PA), Capitão Alden (PL-BA), e Júlia Zanata (PL-SC).
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