Moraes restringe fisioterapia, mas libera visita de cardiologista a Bolsonaro
Moraes afirmou que médicos previamente cadastrados, como o cardiologista Brasil Ramos Caiado, podem visitar Bolsonaro sem autorização prévia
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou parcialmente o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para que um fisioterapeuta visite o ex-presidente na superintendência da Polícia Federal em Brasília. Moraes disse que o atendimento de fisioterapia só poderá ocorrer se houver indicação médica e dependerá de autorização prévia do próprio ministro, além de seguir as regras internas da PF para agendamento.
“A realização de fisioterapia, quando houver indicação médica específica, deverá ser previamente autorizada pelo juízo e agendada em conformidade com as regras da Superintendência da Polícia Federal”, afirmou o ministro.
Já com relação ao pedido que a defesa fez para que Bolsonaro tivesse o acompanhamento de um cardiologista, o ministro respondeu positivamente. No mesmo despacho, o ministro afirmou que o cardiologista Brasil Ramos Caiado está liberado para visitar o detento sem autorização prévia do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Conforme determinado em decisões anteriores, as visitas dos médicos do sentenciado, devidamente cadastrados, não necessitam de prévia comunicação, observando-se as determinações legais e judiciais anteriormente fixadas”, afirmou Moraes.
Além de Brasil Ramos, estão autorizados a atender Bolsonaro cinco médicos, entre cirurgiões e dermatologista.
No pedido, enviado segunda-feira (1º), os advogados disseram que a entrada dos profissionais “se faz necessária para que possam dar continuidade ao acompanhamento especializado da condição clínica” do ex-presidente.
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