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“Não nego o meu desejo de governar Goiás”, diz Vanderlan Cardoso

“Não nego o meu desejo de governar Goiás”, disse Vanderlan Cardoso (Progressistas) ao Mais Goiás.…

Vaderlan é certo na disputa em Goiânia mesmo sem apoio do DEM
Vaderlan é certo na disputa em Goiânia mesmo sem apoio do DEM

“Não nego o meu desejo de governar Goiás”, disse Vanderlan Cardoso (Progressistas) ao Mais Goiás. “Tenho confiança de que toda experiência que temos acumulado da Prefeitura de Senador Canedo, da gestão privada e agora do Senado Federal, nos deu uma bagagem muito boa para fazer uma gestão transformadora em Goiás.”

Apesar disso, o senador diz ainda ser cedo e que é preciso um passo de cada vez, já que 2020 é ano de pleito municipal. Só depois, segundo ele, será possível começar a construir a eleição de 2022.

Inclusive, sobre este ano, ele não descarta pleitear a Prefeitura de Goiânia. “Na última campanha aprendi que não posso mais fechar as portas e dizer que não participo da eleição. Eu não era candidato ao Senado Federal, em 2018, até bem próximo do fim do prazo para registro de candidatura”, lembrou.

Goiânia

Como declarado, Vanderlan não descarta a disputa à Prefeitura de Goiânia. Mas também não bate o martelo. Segundo ele, deputado Rafael Gouveia, que também já foi mencionado como pré-candidato, “é um ótimo nome para a disputa da Prefeitura”.

Ainda conforme o senador, ele poderia modernizar e dar novos ares à gestão da capital. “Assim como outros pretensos candidatos, como Francisco Júnior (PSD), Thiago Albernaz (SD), Elias Vaz (PSB), Virmondes Cruvinel (Cidadania), Talles Barreto (PSDB) e tantos outros.”

E mais: “Considero vencedor qualquer um que se coloque à disposição para uma disputa como a campanha para a Prefeitura de Goiânia.”

Anápolis e Aparecida

“Independente da posição do Progressistas, eu já declarei meu apoio à reeleição do prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Progressistas), e de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB)”, declarou o senador.

Sobre Roberto Naves, Vanderlan diz que o apoio ao prefeito é bastante natural. “Ele veio para o Progressistas e está fazendo uma boa administração no município”, avalia.

Em relação a Mendanha, ele afirma que o aparecidense foi um dos grandes parceiros de campanha, em 2018. “Uma coisa que aprendi ainda muito novo é ser grato àqueles que nos ajudam. E, além disso, tem feito uma grande transformação em Aparecida de Goiânia. Hoje ele é, sem dúvida, um dos melhores prefeitos do Brasil”, elogia.

Governo

Em 2018, Vanderlan foi eleito senador por Goiás com 1.729.637 votos (31,42% dos votos válidos). Apesar de comparações não serem possíveis [devido à opção de votar em dois senadores], o governador Ronaldo Caiado (DEM) teve 1.773.185 votos (59,73% dos votos válidos).

Desta forma, o Mais Goiás também questionou ao senador acerca do pleito de 2022 – caso em 2020 ele opte por não concorrer. “Vamos por etapa. Passando pela eleição municipal desse ano para, depois, começar a construir para 2022. Agora, o que não nego é o meu desejo de governar Goiás.”

Para ele, é possível melhorar muito o Estado, “gerando mais empregos, resolvendo problemas de infraestrutura, de Educação, Saúde. Tem uma margem muito boa para melhorar”.

Porém, ele declara que a decisão de participar ou não da disputa pelo governo em 2022 depende mais do governador Ronaldo Caiado do que dele mesmo. “Se Caiado tiver fazendo um bom mandato, se estiver bom para a população e os goianos estiverem satisfeitos, não há por que eu entrar numa disputa e propor mudanças.”

Atualmente, o Progressistas assumiu uma posição de apoio ao governo. Para Cardoso, se a gestão não estiver boa o partido vai saber se posicionar da forma correta.

Questionado sobre uma possível mudança de legenda, ele diz que recebe convites para outras siglas com frequência. “Mas essa mudança não é meu foco, estamos mais preocupados com as reformas que temos que aprovar esse ano no Senado Federal, como a Reforma Tributária, Reforma Política e com outros problemas que atrapalham o crescimento do País, como a Dívida Pública Federal”, elabora e conclui: “Diante disso tudo, essa questão de partido fica muito pequena.”