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Novo Terminal Isidória é inaugurado após 2 anos de obras, em Goiânia

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) disse que o novo Terminal Isidória, no Setor Pedro Ludovico,…

Novo Terminal Isidória (Foto: Secom - Divulgação)

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) disse que o novo Terminal Isidória, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia, confere melhoria do transporte público de Goiânia. O hub de transporte coletivo foi entregue na manhã desta segunda-feira (25) após dois anos do início das obras, com presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira.

As obras começaram em fevereiro de 2020, e o investimento total foi de R$ 19,5 milhões. Cerca de 1,5 milhão de passageiros devem passar pelo local todo mês. A área construída passou de 2,1 mil para 7,9 mil metros quadrados, ou seja: ele é três vezes maior do que o antigo. Está prevista a passagem de 22 linhas de ônibus pelo local.

A reestruturação permite ao espaço receber, no futuro próximo, os ônibus do BRT Norte-Sul.

Instalações do novo Terminal Isidória (Foto: Secom – Divulgação)

Melhorias

Rogério Cruz apontou que logo após as eleições de 2020 começou a trabalhar para melhorar o transporte coletivo da capital. Lembrou que ainda no primeiro ano de gestão assumiu a responsabilidade de aporte para evitar aumento de tarifa. Também citou o passe livre, que foi implementado neste ano.

Além disso, anunciou melhorias para os próximos, como bilhetes diários e semanais. Ainda, acrescentou recapeamento do Eixo Anhanguera, linha que transporta 200 mil pessoas por dia.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, lembrou que a obra do BRT (Bus Rapid Transport, na sigla em inglês) em Goiânia é, em parte, financiado pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e salientou a importância da entrega para a cidade. Ele disse ainda que o BRT pronto trará ganho de até 50 minutos para o trabalhador que precisa de usar o sistema de transporte da capital.

Por outro lado, presidente da CDTC, Adriano da Rocha Lima, criticou a paralisação do contrato para empréstimo de ônibus elétricos para o Eixo Anhanguera feito pelo Tribunal de Contas dos Municípios.

“Esse questionamento tem que ser feito em momento oportuno. Novamente quem paga pelo adiamento é a população. Estamos entregando em agosto 128 ônibus no Eixo Anhanguera. Desmitificando que o transporte coletivo era algo impossível de ser melhorado. Quando governo do Estado e prefeituras se unem não tem motivo para não haver melhorias”, disse.