ELEIÇÕES 2022

Para 40%, Lula teve o melhor desempenho na bancada do Jornal Nacional

A pesquisa presidencial Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira investigou os impactos das entrevistas de quatro candidatos…

Veja como mercado reagiu às entrevistas de Lula e Bolsonaro no Jornal Nacional (Foto: Reprodução)
Para 40%, Lula teve o melhor desempenho na bancada do Jornal Nacional (Foto: Reprodução)

A pesquisa presidencial Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira investigou os impactos das entrevistas de quatro candidatos ao Jornal Nacional na semana passada. Para 40%, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o que teve o melhor desempenho na bancada do JN. Para 29%, foi o presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, o que se saiu melhor. Outros 12% escolheram Ciro Gomes (PDT) e 2%, Simone Tebet (MDB).

Com leves variações, os resultados repetem o padrão de intenção voto divulgado na mesma pesquisa, indicando que o público interessado nas entrevistas refletiu a opinião pública geral quando o assunto é a opção para presidente. Como o Pulso mostrou com base na última pesquisa Ipec, nunca os brasileiros chegaram a setembro tão certos de suas decisões sobre em quem votar para o Palácio do Planalto, e os novos dados da Quaest dão mais indícios da sedimentação recorde das intenções de voto.

Para 60% dos entrevistados, o desempenho dos candidatos no Jornal Nacional ao vivo terá muita ou alguma influência na decisão de voto. São 38% os que dizem que “influencia muito” e 22% os que escolheram a opção “influencia mais ou menos/pouco”. Outros 38% dizem que não vão alterar suas opiniões por causa da série de entrevistas.

Os jovens são os que mais valorizam as entrevistas ao Jornal Nacional na hora de formar o voto; os mais velhos, por outro lado, pensam de forma diferente.

No quadro geral, 54% dos entrevistados dizem ter assistido a alguma entrevista com candidatos no JN. Outros 46% disseram que não. No recorte por renda, os que ganham acima de cinco salários mínimos na família são os que mais assistiram, somando 67%.

Foram feitas entrevistas presenciais de 25 a 28 de agosto com 2.000 eleitores. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos, para um intervalo de confiança de 95%. O estudo foi registrado no TSE com o número BR-00585/2022.