Goiânia

Para Sofiati, sujeira de material de campanha nos colégios evidencia velha política

Flávio Sofiati, candidato a prefeito pelo PSOL, foi com a esposa, filha, militantes e os…

Flávio Sofiati, candidato a prefeito pelo PSOL, foi com a esposa, filha, militantes e os candidatos a vice-prefeito João Pulcinelli (PSOL) e a vereador da chapa do partido votar na manhã deste domingo no Setor Universitário. Por volta de 9h40 Sofiati estava na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde registrou seus votos.

“É um desrespeito com o eleitor toda essa sujeira de material de campanha, é feio chegar em um lugar de votação e ver tanto panfleto e santinho no chão, em um lugar todo sujo por desrespeito à legislação eleitoral. Essa é a prova da velha política.” Para o candidato do PSOL, que denunciou esse crime eleitoral ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), o seu partido cumpriu o compromisso que estabeleceu de fazer uma campanha limpa.

A pesquisa Serpes/O Popular divulgada neste domingo (2) parece não ter incomodado o prefeitável do PSOL. “Até a Ibope mostrou índices de intenções de votação maiores do que a Serpes. É mais interessante confrontar o resultado das eleições com essa pesquisa para ver o real alcance da nossa candidatura.”

Sobre um possível apoio a algum candidato no segundo turno, caso não vá para a disputa final, Sofiati afirmou que o PSOL e ele já fizeram o trabalho que poderia ser feito, que era o de mostrar um projeto de governo para Goiânia com propostas diferentes das dos demais candidatos, comprometidos com o poder econômico e com grupos políticos conhecidos.

O início da apuração será dedicado à família. “Vou começar a acompanhar com minha mulher e filha. Mais tarde, por volta das 16 horas ou 17 horas, o partido se reunirá em algum lugar na região central, que eu ainda não sei bem onde. Eu devo ir para lá no final da tarde”, afirmou.

Mudança
Sofiati disse que a mudança que o País precisa não pode depender apenas do resultado eleitoral. “Não podemos esperar até 2018 para tirar esse governo ilegítimo do poder (governo federal), nem para cobrar explicações sobre a corrupção na Saneago do governo estadual”, declarou.

Como porta-voz do projeto Se A Cidade Fosse Nossa, o candidato do PSOL disse que o processo eleitoral continua a beneficiar os prefeitáveis com mais tempo de TV, rádio e recursos econômicos. “Eu tinha poucos segundos enquanto o candidato do Marconi tinha mais de 3 minutos e o candidato do Temer bem mais tempo do que eu”, pontua.