Explicações

Paulo Garcia realiza pronunciamento e revela ‘motivos’ para caos da Prefeitura

Os jornalistas esperavam um pronunciamento de impacto ou a divulgação de algum dado novo. O que não ocorreu

Terminou ao meio dia desta quarta-feira o pronunciamento do prefeito Paulo Garcia (PT) para tratar da crise da Prefeitura de Goiânia. Ele estava ao lado do vice Agenor Mariano (PMDB) e de alguns secretários.

Antes do início da exposição do prefeito, os jornalistas esperavam um pronunciamento de impacto ou a divulgação de algum dado novo. Não ocorreu.  Mas Paulo Garcia, que teve votado pedido de impeachment nesta terça-feira, garantiu que até o final de 2014 estará resolvida a crise do município.

A estratégia do petista foi diferente desta vez. No lugar de ataques a adversários políticos, o prefeito reafirmou que existem problemas conjunturais e que o Paço Municipal vai saná-los com o tempo.

A administração PT-PMDB tem sofrido inúmeras dificuldades de caixa e de negociação com movimentos grevistas que não cessam de surgir.

A reunião com a imprensa foi marcada para começar às 10h, mas o atraso de quase uma hora acabou alongando a permanência de jornalistas para ouvirem o que o prefeito tinha a dizer.

A mensagem central de Paulo Garcia é de que a crise financeira de Goiânia é motivada pelo pacto federativo, que exige muito dos municípios e oferece pouco. Também relatou os problemas que enfrenta com o Estado.

Por fim, não deu entrevista.

A imprensa em sua maioria tem noticiado o encontro, mas sem valorizar as explicações e a atitude da Prefeitura, de impedir que os jornalistas realizassem perguntas.

A crise municipal segue: pela manhã os servidores de Saúde decretaram estado de greve. No domingo, os motoristas de ônibus podem deliberar pelo mesmo caminho.

E os professores estão acampados na Câmara Municipal de Goiânia e paralisados há 12 dias.