“Planos persistem”, afirma Thiago Albernaz sobre pré-candidatura a prefeito de Goiânia

Outro nome que se coloca como pré-candidato a prefeito de Goiânia é o deputado estadual Thiago Albernaz (SD). “Os planos ainda persistem”, revela o parlamentar, que já tinha adiantado a possibilidade em 2019. Apesar disso, ele prevê dificuldades para apresentação de planos, pois o pleito desse ano pode ter um grande número de postulantes ao Paço Municipal.

“Uma campanha para a Prefeitura é construída a várias mãos. Temos conversado com outros pré-candidatos para discutir projetos únicos, participo de grupos de estudo, iniciativas, e tenho feito pesquisas com trabalhos aprofundados sobre smart cities, mobilidade, economia local, empreendedorismo, etc. É uma busca por embasamento e bandeiras que temos discutido em processos eleitorais”, emenda suas ideias.

Sobre a composição da chapa majoritária, ele diz que ainda não é hora de discutir vice. “Não estamos nesse momento. Nosso momento é de diálogo. Vice é momento para as convenções.” Ele reforça que “composição de chapa e coordenação de projetos é um momento de afunilamento do processo”.

Vale lembrar que Thiago Albernaz foi candidato a vice-prefeito de Vanderlan Cardoso (hoje senador pelo Progressistas), em 2016. “Foi importante para construir um bom relacionamento com centenas de candidatos que nos apoiaram.”

Câmara de Goiânia

Com essa boa construção de relacionamento, ele revela ter chegado no momento atual com um time de pré-candidatos a vereador para Câmara de Goiânia muito grande. “Temos hoje cerca de 40 nomes que querem caminhar conosco em Goiânia. As chapas serão divididas em quantitativo de votos, nosso trabalho partidário será identificar quem tem disposição e projeto para ser candidato a vereador pelo nosso município”, explica o funcionamento.

Segundo Albernaz, a legenda quer conseguir eleger de dois a três eleitos. “A legenda deve ficar entre 18 mil e 20 mil votos para uma chapa competitiva. Nossa meta é cada um alcançar em torno de 3,5 mil votos.”

Segundo turno

O pleito de 2019 promete ser pulverizado. Há uma série de partidos com o intuito de lançar chapa majoritária. Questionado sobre estratégias para chegar ao segundo turno diante deste cenário, o deputado estadual afirma que esta será feita mediante a construção da candidatura.

“Ninguém pode dizer que tem estratégia agressiva nesse momento. É preciso primeiro mostrar para a sociedade que tem projeto, que atende os desejos de todas as regiões de Goiânia, ouvir os grupos políticos, dialogar e mostrar o posicionamento crítico e construtivo para conseguir avançar. Chegar em um segundo turno já é a primeira vitória, mas para isso é preciso passar primeiro por essa etapa de construção”, resume.

Apesar disso, ele lembra, também, que serão 45 dias de primeiro turno. Desta forma, ele admite que o maior número de candidatos dificulta para o eleitor conseguir entender quais as plataformas de cada um deles. “É curto para o eleitor analisar item por item, projeto por projeto. A eleição pulverizada favorece aqueles que estão mais conhecidos ou que estão no poder. É um grande dificultador.

Nesse ponto, vale lembrar que o atual prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), tem mantido o suspense sobre uma possível tentativa de reeleição. A presença ou não do emedebista pode impactar a disputa.