Polícia Civil faz operação para apurar suposta fraude na construção da Câmara de Aparecida
De acordo com a investigação, até o momento, foi realizado o bloqueio de bens e valores de investigados correspondente à quantia de R$ 1 mi
A operação que realizou mandados de busca e apreensão nas casas do ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota) e do secretário de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, Davi Mendanha, além de servidores municipais, apura fraudes em licitação para construção da nova sede da Câmara de Aparecida de Goiânia.
De acordo com a Polícia Civil, até o momento, foi realizado o bloqueio de bens e valores de investigados correspondente à quantia de R$ 1.045.617.
O delegado Alexandre Otaviano, da Delegacia de Combate à Crimes contra a Corrupção (Deccor), diz que a operação apura fraude licitatória e na execução do contrato. “A fraude diz respeito ao direcionamento a uma empresa, mas quem executou o serviço foi outra empresa, cujos sócios são investigados”, explica.
Em live realizada no Instagram, Gustavo Mendanha diz que a operação se trata de um equívoco, já que à época dos fatos apurados pela Polícia Civil, ele não era presidente da Câmara, mas prefeito de Aparecida de Goiânia.
“Eu respeito a Justiça, respeito o Ministério Público, respeito o trabalho da polícia, mas talvez houve um erro processual. Mais tarde, depois que eu tiver acesso aos autos, vou me posicionar”, disse.
A prefeitura, por outro, diz em nota que a busca e apreensão realizada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira não tem relação com a gestão do Poder Executivo municipal.
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