MANDATA COLETIVA

PSOL, cujo último vereador em Goiânia foi eleito em 2012, vai brigar por cadeira na Justiça

Presidente estadual do partido, Cíntia Dias diz que o tempo será o maior desafio: "Porém, não questionar judicialmente não é uma opção"

PSOL, cujo último vereador em Goiânia foi eleito em 2012, vai brigar por cadeira na Justiça
Partido vai acionar Justiça para garantir que assuma mulheres de "Mandata Coletiva" (Foto: PSOL)

Os vereadores Bill Guerra (MDB), Markim Goyá (PRD) e Fabrício Rosa (PT) tiveram diplomação, nesta sexta (12), no Fórum Eleitoral de Goiânia. O petista, contudo, foi eleito pelo PSOL, partido que entrará na Justiça para garantir a cadeira, conforme a presidente estadual da legenda, Cíntia Dias.

A última vez que o PSOL elegeu um vereador na capital foi em 2012. À época, o nome foi de Elias Vaz, que deixou a sigla para se filiar ao PSB e chegou a ser eleito deputado federal, em 2018.

Fabrício teve 4.299, mas a chapa do PSOL não teve êxito em atingir o quociente eleitoral, por isso não alcançou uma cadeira, à época. Entretanto, com sucessivas cassações no parlamento goianiense, o partido conseguiu chegar ao número necessário.

Mas em 2022, Fabrício migrou para o PT para disputar cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), recebendo 20.432 votos. O número colocou Rosa como primeiro suplente da legenda, que elegeu três nomes: Mauro Rubem, Bia de Lima e Antônio Gomide.

Mas de volta ao PSOL, o partido subirá uma petição por infidelidade partidária ainda nesta sexta. “É uma tutela de urgência informando a desfiliação do Fabrício, solicitando a chamada da suplência, que é a ‘Mandata Coletiva Agora é que são elas'”, destaca Cíntia.

O grupo é encabeçado por Cíntia e reúne outras três mulheres: Valéria da Congada, Beth Caline e Cris Lemos.

Questionada se há tempo para garantir a cadeira – faltam cerca de oito meses para o fim da legislatura -, a presidente estadual do PSOL afirma que esse é o maior desafio. “Porém, não questionar judicialmente não é uma opção.”