PSOL quer estar na chapa majoritária da esquerda de Goiás em 2026
A presidente do Psol em Goiás, Cíntia Dias, disse que o partido, junto com a…

A presidente do Psol em Goiás, Cíntia Dias, disse que o partido, junto com a Rede (com quem é federado), mantém os planos da composição de frente ampla, que inclui outros partidos de esquerda, como PT, PV e PCdoB, mas que vai pleitear uma vaga na chapa majoritária ao governo, em 2026. “Ainda não temos uma perspectiva de nomes, mas é essencial estar na majoritária.”
No momento, apenas a pré-candidatura do vice-governador Daniel Vilela (MDB) é colocada oficialmente ao Palácio das Esmeraldas. Especula-se, ainda, o nome do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e do senador Wilder Morais (PL), mas nenhum da esquerda, no momento.
Cíntia, contudo, antecipa que a esquerda deverá ter um nome no páreo. “Então, em 2026, vamos pleitear a majoritária com esses partidos para defender a democracia, sem perder a base teórica do PSOL e a linha do socialismo que nos reza.”
Na ocasião, ela também avaliou ao Mais Goiás a participação no pleito de 2024. O partido não teve eleitos no Estado. Ainda assim, Cíntia diz que a presença foi importante e necessária contra o “pensamento fascista, racista, LGBTfóbico, de violência… Pois o Psol gera discussão. Não quer dizer que vamos vencer, mas precisamos estar presentes para fazer com que essa construção chegue nos resultados que queremos”.
Ela completa: “Em quantidade eleitoral de votos, foi muito pequena [a participação], aquém do que o Psol precisa, merece e trabalha. Mas isso não quer dizer que a gente não bata a poeira e levante, e vamos para frente. Porque se a nossa estratégia não foi uma estratégia vencedora, a gente precisa buscar essa estratégia vencedora, porque o que a gente quer é um mundo justo. Então, não tem outra perspectiva. Desistir não é uma possibilidade.”