Eleições 2018

PSOL registra chapa pura em Goiás

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi o primeiro a registrar candidaturas para o pleito…

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi o primeiro a registrar candidaturas para o pleito de 2018 no Estado de Goiás. O nome do professor Weslei Garcia está confirmado para concorrer ao Governo Estadual e ao seu lado, como vice, Erenilda Silva Rosa, a Nildinha, que é mulher assentada, do campo.

Fabrício Rosa, por sua vez, se afastou da Polícia Federal para concorrer ao Senado Federal. Ao cargo de deputado federal, foram lançados 18 nomes, enquanto para estadual são 25 candidatos. Como primeiro e segundo suplentes foram registrados Augustinho Scheffer da Rosa e Fabrício Sousa Costa.

As candidaturas foram registradas às 13h desta terça-feira (8) e o relator do processo, que ainda está em julgamento, é o juiz Rodrigo Silveira. Agora a sigla aguarda análise e posterior deferimento ou indeferimento das candidaturas.

“[Atuaremos] principalmente na defesa das bandeiras ideológicas, que são tão caras para nós, especialmente em um estado como Goiás, que é ultrarreacionário, onde o agronegócio reina e ainda temos mortes no campo e na cidade. Ainda temos mortes de mulheres, negros e LGBTs; ainda temos a figura dos capangas e dos jagunços”, afirma Weslei.

Como presidente da Associação Eco dos Agricultores e Agricultoras Familiares do Projeto de Assentamento Vista Alegre de Cristalina (Aecocris), a vice na chapa revelou ter sofrido racismo e irá se apoiar em sua própria história para definir a bandeira de luta na campanha. Nessa seara, um dos objetivos dela é buscar políticas públicas para outros assentados com dificuldade de acesso à educação e à saúde.

“Estou ao lado da mulher contra a violência, no campo e na cidade. Também atuo em favor de crianças e adolescentes da zona rural. Nossa vida é muito largada”, reforça.

Fabrício Rosa, por sua vez, ressaltou que o partido irá se posicionar também contra a militarização das escolas, a favor da educação laica, pública e de qualidade. “[Se eleito para o Senado], apresentaremos projetos no sentido de desmilitarizar a Polícia Militar, que é apresentar a PM nos mesmos moldes das polícias federais, que são eficientes e desmilitarizadas”, afirma.

Os demais partidos têm até o dia 15 de agosto para registrar os nomes que vão concorrer às eleições de outubro.