PREFEITURA

PT terá candidato em Goiânia e Anápolis, mas não em Aparecida

Adriana Accorsi e Antônio Gomide estão certos na disputa pelas prefeituras de Goiânia e Anápolis,…

PT terá nomes na disputa do paço em Goiânia e Anápolis, mas não em Aparecida
PT terá nomes na disputa do paço em Goiânia e Anápolis, mas não em Aparecida

Adriana Accorsi e Antônio Gomide estão certos na disputa pelas prefeituras de Goiânia e Anápolis, segundo a presidente estadual do PT, Kátia Maria. Em Aparecida, porém, a sigla deve seguir unida ao prefeito Gustavo Mendanha (MDB) e não vai lançar pré-candidato ao paço municipal. De acordo com Kátia, a avaliação da direção local (Adriano Montovani) é a de que não convém romper a aliança.

Kátia afirma que a pandemia do novo coronavírus pega não só a eleição, mas todos os segmentos da vida das pessoas, por isso a legenda tem ajustado. Segundo ela, a prioridade do partido é ajudar o povo, mas neste momento, paralelamente, o PT cuida do rita das eleições, por meio dos mecanismos disponíveis. “Temos usado a internet para conversar com as lideranças e ter ações concomitantes. São várias reuniões com direções municipais, além de seminários online.”

Sobre os seminários, ela explica que nove já foram feitos com programas de governos para pré-candidatos. “O PT, hoje, está em 230 municípios. Nosso primeiro desafio é organizar chapas de vereadores para disputar no máximo de cidades. Depois consolidar essas, iremos para outra rodada, que é ver os locais onde há chances de lançar nomes para prefeitura”, enumera.

De acordo com a petista, nos próximos dias terá reuniões em Alto Paraíso, Posse e Uruaçu para discutir chapa majoritária. Ou seja, de prefeito.

Goiânia

O nome de Adriana Accorsi é dado como certo pela dirigente, em Goiânia. Ela lembra que a cidade jé foi administrada em três ocasiões pelo PT: com Darcy Accorsi, Pedro Wilson e Paulo Garcia. “O desafio é dialogar com a população neste momento, mas a Adriana tem feito reuniões virtuais por segmento, como Saúde, Mobilidade e Educação.”

De acordo com ela, a gestão na capital sofre desgastes por causa da pandemia do coronavírus, com o alto crescimento da doença e a quase lotação das UTIs. “Então vamos disputar a opinião pública. Quando o PT pega para administrar, a vida é a prioridade. E a Adriana já tem feito esse debate”, diz ela ao reforçar que a capital dá chances a partidos de esquerda, apesar da fama de conservadora. “E, em Anápolis, temos grandes chances de retorno.”

Partidos de esquerda

Kátia afirma que ainda tem “muita água para passar”, mas que o PT tenta transpor o bloco de alianças nacional para o Estado: PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB e UP.

“Temos buscado dialogar com todos os partidos de esquerda e centro-esquerda”, relata sobre a composição de vice. “Mas esse ano acredito que mais candidaturas majoritárias serão lançadas.”

Vale lembrar que, em Goiânia, PDT tem como pré-candidato Paulinho Graus; PSB, Elias Vaz; e PSOL, Manu Jacob. Apesar disso, Kátia reforça que “tem muita água para passar” e lembra que a situação é diferente no interior.