ELEIÇÃO | GOIÂNIA

Qual fato mais importante da eleição em Goiânia? Partidos respondem

Qual foi o fato mais importante e impactante da eleição para prefeito de Goiânia, que…

Coordenadores de campanhas de Goiânia falam dos fatos importantes do pleito
Coordenadores de campanhas de Goiânia falam dos fatos importantes do pleito

Qual foi o fato mais importante e impactante da eleição para prefeito de Goiânia, que contou com 14 candidatos e que caminha para um segundo turno com Maguito Vilela (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD)? O Mais Goiás fez esta pergunta aos coordenadores das campanhas do MDB, o ex-vereador Agenor Mariano; do PSD, o ex-deputado estadual Simeyzon Silveira; e do PT, a ex-deputada federal Neyde Aparecida. Os três enxergam a história deste primeiro turno de formas diferentes.

Para Agenor, a disputa foi marcada pelo fato de Iris ser um prefeito com alta aprovação e pela cristalização do entendimento de que Maguito representa continuidade do trabalho atual. “Essa condição de aprovação de Iris fez com que alguns candidatos quisessem demonstrar associação a ele. O fato é que o cidadão vê no Maguito o substituto de Iris”.

Ainda conforme a opinião de Agenor, apesar da aparente neutralidade de Iris, nenhum adversário conseguiu desconstruir a ideia de que Maguito representa a continuidade. “Estão há 40 anos juntos. Ninguém consegue separar isso”.

Simeyzon, coordenador da campanha de Vanderlan, considera o fato de Maguito ter contraído o coronavírus como o fator que mais influenciou o primeiro turno em Goiânia. “A internação [do candidato do MDB] fez com que o processo travasse, na minha visão. Até a nossa própria campanha parou”, afirma. “Muito do que faríamos, respostas que daríamos, ficaram para depois. Optamos por respeitar a condição de Maguito”.

Simeyzon entende que a contaminação do adversário pelo vírus gerou comoção. “O que é normal. Foi o fato que mais mexeu com o cenário”.

Por fim, a coordenadora da campanha da candidata Adriana Accorsi (PT), Neyde Aparecida, acredita que a própria pandemia – e as limitações dela decorrentes – é o fato mais marcante da eleição. “Eu acho que um fato relevante é o de não ter havido contato direto com o eleitor. Adriana gosta de fazer campanha, abraçar as pessoas. Isso não foi possível. Foi o fato mais importante”.

Assim, ela classifica a campanha como atípica. “O contato está muito reduzido”, conclui.