RESULTADO ESSA SEMANA

Rogério diz que processo sobre contratos de asfaltos deve indicar legalidade

Suspensão das obras foi um dos motivos para o desembarque do MDB do paço

Com Covid-19, Rogério Cruz diz que já apresenta melhoras
Com Covid-19, Rogério Cruz diz que já apresenta melhoras (Foto: Jucimar de Sousa)

Segundo o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), em entrevista nesta quarta (14), a apuração sobre as supostas irregularidades das obras de asfalto em Goiânia deve indicar que foi tudo legal. Vale lembrar, a suspensão destes contratos, com o pedido de auditoria desde 2017, foi um dos principais motivos para o desembarque do paço dos 14 secretários ligados ao presidente do MDB Goiás, Daniel Vilela.

À época, o ex-secretário Euler de Morais afirmou que houve desconsideração ao MDB e ao ex-prefeito Iris Rezende com a suspensão de contratos. “Colocando em cheque a gestão do Iris, reconhecido pelos órgãos de controle, por denúncia de vereador sem crédito nenhum, sem dar evidência…”, lamentou.

Nesta quarta, contudo, Rogério disse que o processo de análise deve ser concluído ainda nesta semana. Segundo ele, a apuração foi feita por causa de requerimento de vereadores. Contudo, Rogério adianta que parece estar tudo legal e que as obras poderão ser retomadas sem a mudança da empresa responsável.

Suspensão dos contratos

A suspensão dos contratos de asfaltamento em Goiânia, no fim do mês passado, está relacionada com pedido de abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal de Goiânia para investigar contrato de uma empresa maranhense com a prefeitura de Goiânia. O vereador Santana Gomes afirma que tem recebido diversas denúncias que apontam irregularidades na prestação do serviço por parte das empresas responsáveis à prefeitura de Goiânia. Por isso, solicitou a documentação e afirma já ter a quantidade necessária de assinaturas para instalação da CEI na Câmara Municipal.

Esta ação da gestão, vale citar, culminou com a saída de Luiz Bittencourt da secretaria de Infraestrutura. “Em virtude dos últimos acontecimentos e de minhas convicções pessoais, peço de forma irrevogável e irretratável, minha demissão”, escreveu à época, em carta.