PLEITO 2022

Rubens Otoni diz que PT terá candidato a governo, se necessário

O deputado federal Rubens Otoni (PT) antecipa que será candidato à reeleição, no ano que…

Deputado goiano foi o segundo que mais apresentou projetos em 2023
Deputado goiano foi o segundo que mais apresentou projetos em 2023 (Foto: Reprodução - Câmara Federal)

O deputado federal Rubens Otoni (PT) antecipa que será candidato à reeleição, no ano que vem. Segundo ele, contudo, ainda não há nomes na sigla para a candidatura majoritária em Goiás, mas a sigla pode ter alguém na disputa, se preciso.

“O PT em Goiás está aberto para discutir alianças com quem esteja disposto a apoiar o nosso projeto nacional. E se for preciso, terá sim candidato a governo”, resume o petista ao portal.

Vale lembrar, bastidores indicavam a possibilidade de três nomes na disputa ao governo de Goiás pelo PT, depois que o ex-presidente Lula se tornou elegível. Seriam eles: o próprio deputado federal Rubens Otoni; a deputada estadual e ex-candidata a prefeitura de Goiânia Adriana Accorsi; e a própria presidente da sigla Kátia Maria, que disputou o cargo no última corrida pelo Palácio das Esmeraldas.

Fator Lula

As movimentações no PT mudaram por causa de decisões recentes da justiça. Vale destacar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin concedeu concedeu habeas corpus para declarar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar quatro processos que envolvem Lula – o do tríplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto, em 8 de março.

Na decisão, o ministro entendeu que, com a incompetência, ficam nulos os atos decisórios, inclusive do recebimento das denúncias contra Lula. A segunda turma do STF acompanhou o entendimento do ministro.

A expectativa de Fachin era que, com a decisão de incompetência, não houvesse o julgamento sobre a suspeição de Moro. Porém, o ministro Gilmar Mendes colocou o assunto em pauta. Com isso, o Supremo também confirmou decisão que declarou o ex-juiz Sergio Moro parcial na condução do processo do tríplex de Guarujá, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão por 580 dias.