Reforma Estadual

Segundo presidente da Alego, Previdência pode não ser votada pela falta de sessões ordinárias

Lissauer Vieira explica que, mesmo as autoconvocações após o dia 15, são sessões extraordinárias, o que difere do entendimento de outro parlamentar

Mutirão de empregos de sindicatos em São Paulo oferece 12 mil vagas
Mutirão de empregos de sindicatos em São Paulo oferece 12 mil vagas (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), afirmou que o entendimento de que as autoconvocações depois do dia 15  valem como sessões ordinárias está incorreto. Essa é a mesma data do início do recesso na Casa. -Segundo ele, toda autoconvocação é extraordinária. Desta forma, a Reforma da Previdência não poderia ser votada neste semestre Legislativo, pois não teria encontros o suficiente.

A fala vai contra a informação do deputado Thiago Albernaz (SD), que levantou, anteriormente, a possibilidade. A justificativa é de que o dia 12 de dezembro somente nove, das dez sessões ordinárias que a matéria precisa, terão ocorrido. Apesar disso, Lissauer informa que a procuradoria da Casa de Leis tem estudado para ver se existe outra possibilidade.

A proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência já está na Alego há algumas semanas. Porem, só nesta terça-feira (26) chegou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e começou a contagem das dez sessões ordinárias.

Anteriormente, o relator Humberto Aidar (MDB) chegou a afirmar que, se depender da Casa, até mesmo o regimento poderia ser alterado. “O governo tem maioria.” Humberto também explicou que, após os dez dias, ele entregará o documento ao relator, que deverá ser Álvaro Guimarães (DEM), pois o regimento não permite antes desse trâmite. “Mas ele de certo já está lendo e sua assessoria analisando.”

Vale destacar que, nesta terça-feira, o vice-líder do governo, Zé Carapô (DC),  chegou a garantir que a reforma passaria até o dia 22, em entrevista ao Jornal Opção.