SAÚDE

Vereadores cobram da prefeitura insumos para tratamento de diabetes

Pacientes cobraram da prefeitura de Goiânia que regularize o fornecimento de insumos usado no tratamento…

Pacientes cobram da prefeitura insumos para tratamento de diabetes (Foto: Divulgação)

Pacientes cobraram da prefeitura de Goiânia que regularize o fornecimento de insumos usado no tratamento de diabetes em unidades de saúde da capital. A situação foi alvo de uma reunião da Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal na quinta-feira (5), comandada pelo vereador Mauro Rubem (PT).

Segundo apontou o vice-presidente da Associação Metropolitana de Apoio ao Diabético (Amad), André Fabrício Cardoso, os insumos acabaram há quase um e mês, o que dificulta o tratamento de pacientes com renda baixa. Ele diz que o fornecimento foi cancelado por falta de renovação de contrato da prefeitura com a empresa fornecedora.

Com isso, os 192 pacientes que fazem uso da bomba de infusão de insulina, assistidos pela prefeitura de Goiânia, ficaram sem acesso ao tratamento, necessitando contar com ajuda de outras pessoas. Esse equipamento é utilizado para monitoramento contínuo de glicose, e suspende a infusão de insulina na hipoglicemia, por exemplo.

Fornecimento

Através de nota, a prefeitura diz que a empresa que tinha contrato com o município para fornecer bombas e insumos aos pacientes que não tinha mais interesse em manter o atendimento. Diante disso, a Secretaria Municipal de Saúde abriu processo emergencial de compra de insumos, uma vez que os pacientes continuarão com as bombas.

“Por enquanto, os insumos restantes continuam sendo ofertados aos pacientes que seguem sendo assistidos em suas necessidades pelos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde”.

A nota diz ainda que Goiânia é a única cidade do Brasil que oferta com esse tipo de atendimento, que não é contemplado em nenhuma política pública, portanto, é financiado exclusivamente pelo município. “No país, há somente duas empresas que fornecem as bombas e insumos, o que tem dificultado a concorrência”, aponta a pasta.