Hackers

Descoberto malware que pode ter sido usado contra governos

Invasor passou cinco anos sem ser detectado por agências

A Symantec e a Kaspersky descobriram um malware ativo desde 2011 que pode ter sido usado por governos de países para espionar outros Estados. Cheio de referências ao Necromante e ao universo de Tolkien, o malware foi apelidade de Passolargo, Remsec e Projeto Sauron, reporta o Engadget.

 

Especialistas acreditam que nos últimos cinco anos ele se infiltrou em pelo menos 36 computadores de indivíduos pertencentes a sete organizações diferentes. Entre os alvos estão russos de destaque, uma linha aérea chinesa, uma empresa sueca e uma embaixada na Bélgica. Além disso, entram foram alvos vários centros de pesquisa acadêmica, bases militares, instituições financeiras e companhias de telecomunicação.

 

As agências acreditam que o nível de refinamento do malware é muito alto, ou seja, foram necessários muito tempo, especialistas e provavelmente milhões de dólares para desenvolvê-lo, o que tem cheiro e gosto de espionagem governamental.

 

O que reforça esta teoria é que ele também usa partes de malwares governamentais usados no passado, notadamente o Stuxnext, desenvolvido pelos EUA e por Israrel (supostamente, já que os governos obviamente negaram tudo) para obter informações sobre o programa nuclear do Irã