Marconi rebate Waldir e diz que ‘tempo dirá quem tem estrutura e legado’
Tucano destacou que seu foco está no futuro do PSDB

O ex-governador de Goiás e presidente estadual do PSDB, Marconi Perillo, rebateu as declarações do vice-presidente do União Brasil em Goiás, Waldir Soares, que afirmou que o tucano não teria estrutura para disputar uma eleição majoritária em 2026. Perillo evitou falar sobre qual caminho vai tomar no próximo pleito e destacou que seu foco atual está na reestruturação do PSDB.
“Ainda está cedo para tratar de eleição estadual. O meu foco hoje é discutir o futuro do PSDB, mas o tempo dirá quem é que vai ter estrutura, quem não terá, quem tem história, legado, bagagem, e quem não tem”, afirmou ao Poder em Jogo, do Mais Goiás.
Waldir Soares, vice-presidente do União Brasil em Goiás e um dos articuladores da base governista, colocou em dúvida ao Poder em Jogo, a competitividade de Marconi, argumentando que o ex-governador enfrenta um forte desgaste político após duas derrotas consecutivas e recentes investigações da Polícia Federal. De acordo com Waldir, Perillo não teria nem coragem nem condições estruturais para disputar uma eleição majoritária.
Ele também fez outra aposta: como o PL vai focar em eleger um senador, caberá o partido investir na aliança com Daniel Vilela. Atualmente, nos bastidores da legenda, fala-se em lançar o nome do senador Wilder Morais ao Governo. Entretanto, Waldir avalia que há chances de todos caminharem juntos em uma frente ampla de partidos ligados à centro-direita, com liberais e emedebistas na mesma chapa, contra um adversário da esquerda, ainda não definido.
Sobre o futuro do PSDB citado por Marconi, a direção nacional discute a incorporação ou fusão do clã tucano com outras agremiações. Neste momento, há conversas com o PSD, do ex-governador de São Paulo, Gilberto Kassab e do senador Vanderlan Cardoso e também com o MDB, presidido nacionalmente por Baleia Rossi e em comandado em Goiás justamente por Daniel Vilela, o vice-governador que ao que tudo indica, vai representar a base caiadista nas eleições em 2026. Uma federação com outras legendas também não está descartada.