COVID-19

Associação Médica Brasileira apoia vacinação de crianças: “Novas mortes são absolutamente evitáveis”

A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou nesta segunda-feira (27), nota em que se posiciona a…

Total de vacinados com dose de reforço chega a 13,7% em Goiás (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)
Total de vacinados com dose de reforço chega a 13,7% em Goiás (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)

A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou nesta segunda-feira (27), nota em que se posiciona a favor da vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19. No documento, a entidade faz referência a outros países que adotaram a imunização e cita o número de mortes de crianças no Brasil desde o início da pandemia: “Novas mortes são absolutamente evitáveis e temos obrigação de trabalhar nesse sentido”.

“A autorização da imunização na infância segue o mesmo rigor e normas de eficácia e segurança das demais faixas etárias. Atende de forma plena aos critérios exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, para vacinação de todos os públicos”, disse a entidade.

Apesar de liberada pela Anvisa, a disponibilização da vacina Pfizer para crianças de 5 a 11 anos está em consulta pública aberta pelo Ministério da Saúde para colher opiniões da sociedade sobre o tema. O processo teve início na última quinta-feira (23) e vai até 2 de janeiro.

Covid: 301 crianças morreram no Brasil

De acordo com dados do SIVEP-Gripe, em 2020 10.356 crianças entre 0-11 anos foram notificadas com diagnóstico de Srag por Covid-19, das quais 722 evoluíram para óbito. Em 2021, as notificações se elevaram para 12.921 ocorrências na mesma população, com 727 mortes, totalizando 23.277 casos de Srag pelo vírus e 1.449 mortes desde o início da epidemia.

Dentre esses casos, 2.978 ocorreram em crianças de 5-11 anos, com 156 mortes, em 2020. E em 2021, já foram registrados 3.185 casos nessa faixa etária, com 145 mortes, totalizando 6.163 casos e 301 mortes desde o início da epidemia. Esses números representam uma incidência de 29,96 casos e 1,46 óbitos a cada 100 mil habitantes nessa faixa etária.