Covid-19

Brasil prevê 140 mi de doses contra covid-19 no 1° semestre de 2021

O governo federal estima que terá 140 milhões de doses de vacina contra o novo…

O Estado de Goiás ocupa o 3º lugar em transparência sobre contratações emergenciais para o combate à covid-19, segundo levantamento da Transparência Internacional/Brasil (Foto: Getty Images)
pesquisadora desenvolvendo vacina contra a covid-19

O governo federal estima que terá 140 milhões de doses de vacina contra o novo coronavírus disponíveis para aplicar na população no primeiro semestre do ano que vem, somando o contrato com a farmacêutica britânica AstraZeneca e a participação do país no programa global Covax Facility, informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (8).

De acordo com o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, o Brasil optou por adquirir doses para vacinar 20,2 milhões de pessoas por meio do mecanismo Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de já ter acertado a aquisição de 100 milhões de doses da vacina em desenvolvimento pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

No total, serão 40,4 milhões de doses obtidas através do Covax, uma vez que serão duas doses por paciente, explicou.

O governo federal editou uma medida provisória destinando 1,9 bilhão de reais para a vacina de Oxford/AstraZeneca, que terá produção nacional no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e posteriormente outra MP destinando crédito de 2,5 bilhões para adesão ao Covax.

Segundo o governo, a primeira parcela da adesão ao Covax foi paga nesta quinta-feira (8), no valor de R$ 830,9 milhões. A iniciativa acompanha o desenvolvimento de várias possíveis vacinas contra a covid-19, com o intuito de garantir uma ampla distribuição do imunizante globalmente quando disponível.

Além das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde, o Instituto Butantan, do governo de São Paulo, está produzindo uma outra vacina em parceira com a empresa chinesa Sinovac Biotech.

O secretário reiterou que a expectativa do governo é iniciar a vacinação da população no primeiro trimestre do ano que vem, mas reconheceu que pode haver atrasos no cronograma uma vez que nenhuma vacina foi aprovada até o momento e todas as candidatas ainda estão sendo testadas.