Breaking Bad: Polícia fecha fábrica de drogas mantida por químico
Walter White de Guarujá foi preso em flagrante

Um caso que mais parece roteiro da série policial ‘Breaking Bad‘ virou assunto entre os moradores do litoral paulista na manhã desta quarta-feira (25). Um homem de 47 anos foi preso em flagrante por manter uma fábrica de drogas em escala industrial, usando seus conhecimentos de químico para operar um verdadeiro laboratório clandestino no Guarujá, em São Paulo. A polícia encontrou no local entorpecentes como MD e ecstasy, além de estufas, balanças de precisão e diversos produtos químicos.
Os agentes monitoravam o imóvel e flagraram o momento em que o suspeito entrou no local. Assim que perceberam a movimentação suspeita, iniciaram a abordagem. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o químico tentou fugir pelo telhado, mas foi capturado. Na delegacia, ele confessou ser o responsável pela produção das drogas.
A perícia foi acionada e o caso foi registrado como fabricação e tráfico de drogas. A estrutura encontrada impressionou até mesmo os investigadores, que compararam o cenário com cenas da famosa série Breaking Bad. Assim como o personagem Walter White, o preso usava habilidades avançadas de química para comandar o esquema ilegal, transformando conhecimento científico em crime.
Breaking Bad em Goiás
Outro caso semelhante foi registrado em Goiás. Em novembro do ano passado, durante a Operação Química do Mal, um químico especializado em cocaína foi preso em flagrante em Anápolis. De acordo com a Polícia Civil, ele era multirreincidente no tráfico de drogas e utilizava instrumentos específicos para preparar e transformar entorpecentes, incluindo pasta base de cocaína e cocaína pronta para distribuição.
Além do tráfico, o homem também foi flagrado com documentos falsificados. Ele foi levado à delegacia e permanece preso. O delegado Marcos Adorno explicou que o suspeito era responsável por “batizar” a cocaína, aumentando o volume do produto com substâncias adicionais para facilitar a comercialização em larga escala.
A ficha criminal do químico revela um histórico extenso: ao menos seis passagens pelo mesmo tipo de crime.