SEXUALIDADE

Estudo aponta posição sexual mais eficaz para o orgasmo feminino

Pesquisadores observaram casal enquanto faziam sexo em diferentes posições

Estudo aponta posição sexual mais eficaz para o orgasmo feminino
Estudo aponta posição sexual mais eficaz para o orgasmo feminino (Foto: Pixabay)

Pesquisadores de Nova York publicaram um estudo na revista Journal of Sexual Medicine que identificou qual posição sexual apresenta maior eficácia para estimular o fluxo sanguíneo do clitóris e, consequentemente, favorecer o orgasmo feminino.

De acordo com a clínica de ginecologia New H Medical, a posição considerada mais eficaz é a “papai e mamãe”, quando a mulher utiliza um travesseiro sob a pélvis. A inclinação aumenta a abertura vaginal e aproxima as genitálias dos parceiros, o que intensifica o estímulo clitoriano. A técnica também possibilita uma penetração mais profunda.

O estudo acompanhou um casal de voluntários em cinco posições sexuais populares, cada uma praticada durante dez minutos. A médica responsável, Dra. Kimberley Lovie, explicou: “Os supostos benefícios de várias posições sexuais são descritos em várias revistas, livros e fóruns públicos. No entanto, há poucas pesquisas científicas que avaliem a associação entre as diferentes posições do coito e sua capacidade de produzir orgasmo feminino.”

A pesquisa analisou o fluxo sanguíneo do clitóris antes e depois de cada posição. Segundo Lovie, a posição ajoelhada com entrada por trás foi a menos eficaz, apresentando baixo contato direto com o clitóris e aumento insignificante do fluxo sanguíneo em comparação com as posições frente a frente.

O estudo se soma a outra investigação recente sobre o orgasmo feminino, conduzida pela Universidade de Ottawa, que concluiu que o ato de “gemer” não deve ser considerado um indicador de prazer. Os pesquisadores observaram que sinais como “respiração entrecortada/superficial”, “aumento da pressão arterial” e “ondas de calor” estão mais diretamente associados ao orgasmo.

“Recomendamos que o item ‘gemer’ seja removido da medida permanentemente”, apontou o estudo, ressaltando que o orgasmo feminino continua sendo um “aspecto mal compreendido da resposta sexual feminina”.

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