PROCESSO

Ex-primeira-dama condenada processa Luana Piovani por danos morais

Sari Corte Real permanece em liberdade, cursando medicina, enquanto a família de Miguel aguarda a conclusão dos trâmites judiciais

Atriz Luana Piovani (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Atriz Luana Piovani (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A ex-primeira-dama de Tamandaré (PE), Sari Mariana Gaspar Corte Real, condenada pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, está processando a atriz Luana Piovani por danos morais. A ação tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde novembro de 2024 e a defesa de Sari solicita uma indenização de R$ 50 mil. Eles alegam que a atriz fez declarações que violaram sua honra em vídeos publicados nas redes sociais.

Em 2020, Miguel, filho de Mirtes Renata Santana, empregada doméstica da família Corte Real, caiu do 9º andar de um prédio no Centro do Recife. Na época, Mirtes havia deixado o menino sob os cuidados de Sari enquanto passeava com o cachorro da patroa. Sari foi responsabilizada por colocar o menino sozinho no elevador e apertar o botão que levou a criança ao 9º andar, onde ocorreu a tragédia.

Condenada a sete anos de prisão pela morte de Miguel, Sari segue em liberdade enquanto recorre à decisão. Após o incidente, a ex-primeira-dama também contestou ações trabalhistas e cíveis movidas pela família da criança.

Processo contra Luana Piovani

A ação judicial contra Luana Piovani foi motivada por declarações da atriz nas redes sociais, nas quais ela criticou Sari após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de suspender o processo que obrigava Sari e o marido, Sérgio Hacker, a indenizarem a família de Miguel em R$ 1 milhão. Segundo a defesa da ex-primeira dama, as declarações da atriz feriram sua imagem, incluindo termos como “criminosa” e “assassina”.

Em resposta, Piovani comentou publicamente que considera o processo uma “inversão de valores”, citando a liberdade de Sari e questionando a falta de justiça para Mirtes, mãe de Miguel. A atriz também afirmou que sua defesa está sendo conduzida por um escritório de advocacia em Recife.

Sari Corte Real permanece em liberdade, cursando medicina, enquanto a família de Miguel aguarda a conclusão dos trâmites judiciais quase cinco anos após a morte do menino.