Governo gastará R$ 157,6 milhões para reforçar segurança em presídios
As obras levarão de 12 a 18 meses para serem finalizadas, e até o momento apenas os presídios de Mossoró e Porto Velho já iniciaram a reforma
O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou uma série de medidas para aumentar a segurança nas cinco prisões federais do Brasil, e dentre as medidas incluem a construção de muralhas. Segundo dados da pasta, as muralhas serão implantadas nos presídios de Mossoró (RN), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR), ficando de fora apenas o de Brasília (DF).
As construções custarão um total de R$ 157,6 milhões aos cofres públicos. As obras levarão de 12 a 18 meses para serem finalizadas, e até o momento apenas os presídios de Mossoró e Porto Velho já iniciaram a reforma, enquanto as de Catanduvas e Campo Grande serão licitada ainda em 2025.
Também foram anunciadas mudanças estruturais, como reforço na iluminação, instalações de grades, câmeras digitais, segurança eletrônica, leitores faciais, catracas e aparelhos de raio-x nos presídios. O objetivo é evitar casos como o da fuga de dois detentos no presídio de Mossoró, onde o ministro Ricardo Lewandowski garantiu ter sido um “episódio isolado”.
“Tenho a convicção de que foi a única e a última fuga do sistema federal penitenciário. O nosso compromisso é garantir não apenas a segurança e também a rigidez das nossas cinco unidades federais, mas de todas as prisões do país”, disse o ministro.
Caso Mossoró
No dia 14 de fevereiro de 2024, os detentos Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 fugiram do presídio, ambos os homens são ligados ao Comando Vermelho. Após 50 dias de buscas, os policiais os capturaram em Marabá (PA).
Outras quatro pessoas foram presas pois faziam uma espécie de escolta para a dupla foragida. Além desses, mais sete pessoas foram detidas por terem ajudado a dupla a se esconder e dando apoio.
*Com informações do portal Metrópoles e G1