REPERCUSSÃO

Grupo defende punição para professor que usou roupa da Ku Klux Klan em escola de São Paulo

O grupo Coletivo Quilombo Dandara do ABC Paulista defende que haja punição para um professor…

Grupo defende punição para professor que usou roupa da Ku Klux Klan em escola de São Paulo
Grupo defende punição para professor que usou roupa da Ku Klux Klan em escola de São Paulo - (Foto: Reprodução)

O grupo Coletivo Quilombo Dandara do ABC Paulista defende que haja punição para um professor que vestiu uma roupa que remete à Ku Klux Klan (KKK) — grupo extremista que defende a supremacia branca — em uma escola pública de Santo André, São Paulo. O caso ganhou repercussão nas redes sociais nesta semana e o docente foi afastado pela Secretaria de Educação do estado de São Paulo.

O incidente aconteceu no dia 8 de dezembro, no encerramento da Semana Temática e da Olimpíada, em que os alunos do terceiro ano podiam escolher uma alegoria para participar do Desfile de Fantasia. Funcionários da escola e professores foram chamados a desfilar também.

A história apenas veio a público dias após o ocorrido, com denúncias impulsionadas por alunos e movimentos sociais, como o Coletivo Quilombo Dandara. O grupo defende que o professor seja punido para que o crime de racismo não seja perpetuado e cobram mudanças na forma como as escolas abordam a cultura negra.

O grupo ressalta que a roupa usada pelo professor é um símbolo racista, não uma caracterização. O Quilombo Dandara convocou um protesto que será realizado na frente da escola na tarde desta quarta-feira (22), cobrando punição para o envolvido no caso.

Professor foi afastado

A Secretaria de Educação do estado de São Paulo afastou um professor de História que circulou no pátio da escola estadual Amaral Vagner, em Santo André, com roupa parecida com a que usava o grupo supremacista Ku Klux Klan.

O KKK foi um movimento extremista que surgiu no começo do século XX, nos Estados Unidos, e que pregava a supremacia branca, a anti-imigração, o anti-catolicismo e o anti-semitismo.