Peritos analisam risco de contaminação de córregos após vazamento de usina em Aparecida
As secretarias municipal e estadual de meio ambiente e a Polícia Civil investigam se a…
As secretarias municipal e estadual de meio ambiente e a Polícia Civil investigam se a substância semelhante a óleo que vazou de uma empresa de asfalto é uma ameaça para o córrego que passa pela região. Os fiscais identificaram que um líquido de coloração preta vazou em direção à água e resquícios dele foram localizados às margens do córrego.
Moradores da região Leste de Aparecida e Sudoeste de Goiânia denunciaram o forte odor que o vazamento causou desde às 3h desta quinta-feira (10). O local divide área com a Pedreira Araguaia, mas a pedreira reforça que não tem vínculos com a empresa.
Em entrevista coletiva, o secretário de meio ambiente, Claudio Everson, afirmou que os órgãos ambientais vão analisar os impactos causados, mas acredita que o impacto ambiental foi significativo.
“Não dá para mensurar o tamanho desse impacto. Pela quantidade de óleo que escorreu pelo corpo hídrico, dentro do lençol freático e dentro do próprio solo aqui, nós entendemos que foi um impacto muito grande. Estamos falando de um manancial de suma importância não só para Aparecida. Ele desagua no Meia Ponte que é o abastecedor da região metropolitana de Goiânia”, relata o secretário.
Órgãos ambientais investigam se substância que vazou e provocou mau cheiro ameaça contaminar córrego (Foto: Defesa Civil)
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Aparecida (Semma), os fiscais vão elaborar um laudo técnico para avaliar os danos ambientais causados e instaurar as medidas administrativas. Por não ter licença para atuar, a empresa foi notificada, autuada e interditada.
Nenhuma intoxicação
A Secretaria de Saúde de Aparecida informou nenhum paciente havia dado entrada na UPA Flamboyant, que é a unidade de saúde mais próxima da empresa, com suspeita de intoxicação por ter inalado o ar na região onde foi sentido o mau cheiro. O Corpo de Bombeiros informou que a substância não é tóxica e não causa danos à saúde, mas orientam que casos de mal estar devem ser direcionados a unidades de saúde.
O Mais Goiás tenta contato com a referida empresa de asfalto.
*Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Alexandre Bittencourt