Posto de combustíveis em Maurilândia é interditado por vender gasolina adulterada
Um posto de combustíveis foi interditado na tarde desta quinta-feira (21) por vender gasolina adulterada,…
Um posto de combustíveis foi interditado na tarde desta quinta-feira (21) por vender gasolina adulterada, na zona rural de Maurilândia, a 249 quilômetros de Goiânia. Conforme o Procon Goiás, o combustível estava com 37% de etanol em sua composição, enquanto o limite máximo, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), é de 27%.
O gerente de fiscalização do Procon Goiás, Marcos Rosa, explicou que a interdição fez parte da 5° fase da Operação Líquido Dourado, que investigava crimes contra as relações de consumo e venda de combustível roubado. No posto em questão, localizado no quilômetro 68 da BR-452, não foi identificada gasolina roubada, mas a qualidade do produto não condizia com as normas da ANP.
Marcos contou que no local foram encontrados produtos automobilísticos vencidos há mais de dois anos. Esses itens foram apreendidos e descartados no próprio estabelecimento. Além das duas infrações, o gerente conta que o posto não obedeceu uma outra especificação da ANP que diz respeito à bandeira.
Os postos de bandeira branca, conforme explica Marcos, podem comercializar combustível de qualquer marca, mas é necessário que esteja explícita nas bombas para informar os clientes. “Por essas questões, a empresa foi autuada e teve bomba, bicos e tanques de combustível interditados. Além disso, o estabelecimento deve responder processo administrativo diante do Procon e da ANP e pagar multa”, explica o gerente.
Estabelecimento foi interditado. (Foto: Procon/Reprodução)
Exigências
Amostras da gasolina, bem como do diesel e do etanol comercializados no posto foram coletadas por fiscais do Procon e devem passar por análise laboratorial. No período de interdição, o estabelecimento não pode violar os lacres colocados nos bicos e no tanque de armazenamento.
Além disso, o Procon determina que as faixas que indicam a interdição devem estar visíveis. O estabelecimento deve providenciar um distribuidor de combustível para fazer a readequação da gasolina encontrada fora dos padrões da ANP.
Após readequado, o combustível deve ser testado e substituído e, só então, a ANP realiza a liberação do local.