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Smartphones podem realmente afetar o ciclo menstrual? Estudo responde

Pesquisa investigou se smartphones e luzes artificiais podem realmente mexer com o ciclo menstrual

Smartphones podem realmente afetar o ciclo menstrual? Pesquisa investigou se smartphones podem realmente mexer com o ciclo menstrual
Imagem: FreePik

Sabe aquela dúvida que sempre aparece quando o assunto é ciclo feminino? Pois é. Um novo estudo reacendeu a discussão ao investigar se smartphones, luzes artificiais e hábitos modernos podem realmente mexer com o ciclo menstrual — e a resposta surpreendeu. Logo no primeiro parágrafo da pesquisa, a pergunta “Smartphones podem realmente afetar o ciclo menstrual?” aparece como ponto central, mostrando que tecnologia e saúde podem estar mais conectadas do que imaginamos.

Segundo os autores, o ciclo funciona como um “oscilador circalunar”, uma espécie de relógio biológico interno que tenta se alinhar com as fases da Lua. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores compararam registros de menstruação de mulheres dos últimos 24 anos com dados do século passado — e perceberam algo curioso: antes de 2010, os ciclos eram muito mais sincronizados com a Lua, com o início do sangramento coincidindo com as fases nova ou cheia.

A grande virada? Não foi feitiçaria. Foi tecnologia. A popularização das luzes LED e dos smartphones depois de 2010 aumentou muito a exposição à luz artificial durante a noite, justamente quando o corpo deveria captar a luminosidade natural da Lua. O problema é que essa luz extra não só “ofusca” o brilho lunar como também encurta o ciclo menstrual — algo que normalmente só aconteceria com o avanço da idade.

E existe uma lógica importante nisso: o relógio circalunar só consegue se sincronizar se o ciclo durar entre 26 e 36 dias. Quando fica abaixo disso, sai da “janela lunar” e perde o alinhamento natural. Resultado? Em vez de mulheres conectadas aos ritmos da natureza, viramos mulheres conectadas às telas.

Mas calma: o estudo foi feito apenas com mulheres do Hemisfério Norte. Ou seja, pode ser que com as mulheres aqui no Brasil a relação com a Lua ainda esteja mais preservada — ou, pelo menos, menos impactada pela rotina tecnológica.

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