SELEÇÃO

Tite usa monitor para orientar jogadores da seleção e Marquinhos faz 1º trabalho

Aproveitar todo o tempo de preparação possível com a tradicional “intensidade”. Assim o técnico Tite…

Jogadores da seleção brasileira em treino na Itália
Jogadores da seleção brasileira em treino na Itália. Foto: Lucas Figueiredo - CBF

Aproveitar todo o tempo de preparação possível com a tradicional “intensidade”. Assim o técnico Tite vem trabalhando com a seleção brasileira no CT da Juventus, em Turim. Há oito dias da estreia, diante da Sérvia, dia 24, no Estádio Lusial, desta vez o treinador levou até um monitor para o campo para mostrar ao time o que deseja na Copa do Mundo. Além das orientações na telinha, ainda houve um forte treino de aprimoramento defensivo em campo reduzido. Marquinhos pela primeira vez trabalhou normalmente.

Sob olhares de Kaio Jorge, atacante que trocou o Santos pela Juventus, e do ex-meia Hernanes, o dia começou com o preparador físico Fábio Mahseredjian já exigindo um aquecimento em alta voltagem, com toques na bola entre dois jogadores e saída com pique. “Vamos, vamos”, cobrava.

Ausente na atividade de terça-feira por causa de dores musculares que o tiraram do último jogo do Paris Saint-Germain no Campeonato Francês, Marquinhos fez um trabalho com bola isolado dos demais companheiros, ainda com atenção especial. O zagueiro titular não deve, porém, ser problema para a estreia. Já o atacante Pedro, que levou um entrada dura, por trás, de Daniel Alves, na terça-feira, treinou normalmente.

Os sustos da vez vieram após Neymar sair driblando e perseguido por alguns companheiros. Ao tentar o corte, o lateral-esquerdo Alex Telles dividiu com o atacante e levou a pior. Saiu de campo mancando. Após breve atendimento, foi levantado pelo próprio camisa 10 e seguiu. Bruno Guimarães também deixou o campo mancando, sentindo dores no tornozelo direito, mas terminou as atividades.

Tite não poupou a voz com os jogadores, divididos em dois times de nove jogadores com campo reduzido. Entre as recomendações estava administrar a posse de bola e, pressionado, mandar para trás, mas com uma ressalva: “Aí, não pode perder.” Evitar faltas desnecessárias era outro pedido a todo momento. “Olha a bola, olha a bola.”

Do outro lado do gramado, quem não estava no treino de campo reduzido aprimorava finalizações com os goleiros Alisson e Ederson. Raphinha, Rodrygo, Gabriel Jesus, Richarlison e Vini Jr Tinham de bater de primeira bolas pelo alto ou rasteira em velocidade. O desempenho foi bem aquém do esperado, com os atacantes consagrando os goleiros com tanto erro de pontaria.