13,7% da população em Goiás é de idosos; veja dados dos principais municípios

Nesta quarta-feira (1º/10) é celebrado o Dia Nacional da Pessoa Idosa, e de acordo com os números do Censo 2022, 13,7% da população de Goiás tem 60 anos ou mais, o que corresponde a 964.417 pessoas. Agora, o estado ocupa a 15ª posição entre as 27 unidades da Federação em proporção de idosos. Goiás se mantêm com um perfil relativamente mais jovem em comparação a estados do Sul e do Sudeste.

Entre os municípios goianos, Aurilândia lidera com 27,7%, seguida de Amorinópolis (27,3%), Aloândia (25,9%), Moiporá (25,6%) e Córrego do Ouro (25,2%). Goiânia registra 15,1% de população idosa, Anápolis aparece com 14,2%, e Aparecida de Goiânia 10,5%, se aproximando da média nacional de 15,8%.

Em contra partida, Chapadão do Céu tem a menor proporção de idosos, apenas 6,2%. Águas Lindas de Goiás (6,6%), Valparaíso de Goiás (7,6%), Senador Canedo (8,2%) e Cidade Ocidental (8,3%) também figuram entre os municípios com população idosa reduzida.

Índice de envelhecimento

Outro indicador destacado pelo Censo é o índice de envelhecimento, que mede a relação entre a população de 65 anos ou mais e a de crianças de 0 a 14 anos. Em Goiás, o índice chegou a 45,3 em 2022, revelando que existem 45,3 idosos para cada 100 crianças. Em 2010, esse número era de apenas 26,1, o que comprova o avanço rápido do envelhecimento.

Amorinópolis apresenta o maior índice de envelhecimento do estado, e Chapadão do Céu ocupa a última posição. Goiânia, por sua vez, possui índice acima das médias estadual e nacional, alcançando 57%. Atualmente, a capital abriga 147.728 pessoas idosas.

Outro dado do Censo mostra que 93,2% da população idosa goiana vive em áreas urbanas, percentual superior à média nacional de 87,4%. Mais de 8,6 mil idosos residem em favelas e comunidades urbanas, principalmente em Goiânia e no Entorno do Distrito Federal.

Na zona rural, por outro lado, a proporção de homens idosos (58,1%) supera a de mulheres (41,9%). Esse dado contrasta com a tendência observada nas cidades, onde as mulheres costumam ser maioria entre os idosos, reflexo da maior expectativa de vida feminina.

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