Levantamento

Anápolis lidera o número de mortes por dengue em Goiás com 11 registros

Em todo terrritório goiano a SES já confirmou 57 mortes por dengue

Brasil passa das mil mortes por dengue, em 2024; Goiás chega a 88, diz Ministério da Saúde
Brasil passa das mil mortes por dengue, em 2024; Goiás chega a 88, diz Ministério da Saúde (Foto - Agência Brasil)

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou 11 mortes por dengue em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O município lidera o número de óbitos causados pela doença. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (15).

De acordo com a pasta, o município que mais se aproxima de Anápolis em número de óbitos é Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, com oito casos letais. Em todo o território goiano, a SES já confirmou 57 mortes por dengue.

Conforme o levantamento, já foram notificados 116.195 casos de dengue em Goiás, dos quais 53.686 foram confirmados. A pasta ressalta que 139 municípios goianos estão em situação de emergência para arboviroses

Situação de emergência

Na capital, a prefeitura decretou situação de emergência em saúde pública na tarde da última terça-feira (12) em resposta ao aumento exponencial de casos de dengue. Com 5.724 confirmações em 2024, a capital já ultrapassou a média dos últimos cinco anos, segundo o secretário de Saúde, Wilson Pollara.

Durante coletiva de imprensa nesta semana, Pollara disse que não há motivo para pânico. “Não é motivo de alarde. Se não controlarmos nesse nível, a coisa pode piorar muito mais”, alertou. Um óbito por dengue foi confirmado em 2024 e outras dez mortes são investigadas na capital. Cerca de 70% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em residências, o que reforça a importância da colaboração da população na prevenção da doença.

Com 12% de cobertura vacinal aplicadas, Pollara pede para que a população faça adesão ao movimento de vacinação. “Precisamos de maior empenho da população em melhorar o fluxo de vacinação. Hoje ainda está baixo das crianças entre 10 a 14 anos. Ainda este ano, a vacina não é a grande arma. A empresa produz uma quantidade muito pequena. Acreditamos que para os próximos anos, a vacina terá mais importância”, salientou.