Auditor fiscal vítima de engavetamento em Goiânia sonhava em viajar de moto pelo Brasil
Funcionário de carreira da Prefeitura de Goiânia, Alexandre Oliveira morreu em batida causada por um jovem que dirigia bêbado
O auditor fiscal Alexandre Oliveira de Macedo, de 56 anos, que morreu no engavetamento do último domingo (26/10), no Jardim América, em Goiânia, era conhecido entre familiares e amigos como um homem tranquilo e extremamente disciplinado. Segundo parentes, ele tinha o sonho de viajar de moto pelo Brasil.
Funcionário de carreira da Prefeitura de Goiânia, Alexandre foi a única vítima fatal da batida causada por um jovem de 24 anos, que dirigia bêbado pelas ruas da capital. Macedo, de acordo com familiares, estava prestes a se aposentar e fazia planos de viajar pelo país.
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Descrito como alguém que prezava pela saúde, Alexandre mantinha uma rotina regrada. Não bebia, não fumava e seguia uma alimentação saudável, além de frequentar a academia há mais de dez anos.
O servidor era o mais velho de três irmãos e dedicava parte do tempo à mãe viúva, de quem cuidava. Ele não tinha filhos. O sepultamento foi realizado na última segunda-feira (27/10) no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia.
Acidente
O acidente que tirou a vida de Alexandre ocorreu no último domingo (26/10), no Setor Jardim América, em Goiânia. Câmeras de segurança registraram o momento em que o motorista Lucas San Thiago Batista Moreira, de 24 anos, dirigindo uma caminhonete S10 branca, atinge seis veículos que estavam parados no semáforo, nas imediações da Praça C-170.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), exames confirmaram que o condutor estava embriagado e sob efeito de drogas. As imagens mostram o impacto violento da caminhonete contra quatro carros e duas motos, deixando um rastro de destruição.
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Lucas foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva pela juíza Jordana Brandão Alvarenga Pinheiro, na terça-feira (28). Na decisão, a magistrada destacou que o histórico criminal do acusado aponta diversas passagens delitivas, e que sua liberdade representaria risco de novas práticas.