Batismo Cultural de Goiânia só aconteceu 9 anos após a criação da cidade; veja como foi
Batismo Cultural de Goiânia marcou o reconhecimento simbólico da capital diante do Brasil
A história de Goiânia começou oficialmente em 18 de maio de 1933, com o decreto estadual nº 3.359, que determinou a construção da nova capital de Goiás às margens do córrego Botafogo, entre as fazendas Crimeia, Vaca Brava e Botafogo, no então município de Campinas. Poucos meses depois, em 24 de outubro de 1933, Pedro Ludovico Teixeira lançou a pedra fundamental da cidade — data escolhida também para celebrar os três anos da Revolução de 1930. Apesar disso, o Batismo Cultural só ocorreu 9 anos mais tarde.
Em 1942, a cidade já estava viva e pulsante quando, entre os dias 1º e 11 de julho, foi realizado o Batismo Cultural de Goiânia, um evento que marcou o reconhecimento simbólico da capital diante do Brasil. A celebração ocorreu no Teatro Goiânia, na época chamado de Cine-Teatro Goiânia, e reuniu o presidente Getúlio Vargas, governadores, ministros e intelectuais.
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As festividades começaram com uma missa campal celebrada pelos arcebispos Dom Emanuel Gomes de Oliveira, de Goiás, e Dom Aquino Corrêa, de Cuiabá.
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Dia oficial
Porém, foi o 5 de julho que entrou para a história como o Dia do Batismo Cultural de Goiânia. A cidade amanheceu com queima de fogos e o toque de alvorada. Nesse mesmo dia, o Teatro Goiânia foi inaugurado, o prefeito Venerando de Freitas recebeu a chave simbólica da cidade, e o público assistiu à peça “Deus lhe pague”.
À noite, uma nova queima de fogos encerrou a comemoração — o momento que consolidou, de forma simbólica, o nascimento cultural e espiritual de Goiânia.
Assim, nove anos após sua fundação, a capital de Goiás recebeu, enfim, seu batismo oficial, tornando-se não apenas o centro político do estado, mas também um símbolo de identidade, cultura e modernidade no coração do Brasil.
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