Operação

Bombeiros são alvo de mandados por fraudarem certificados de segurança em Goiânia

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério…

Uma operação do Gaeco cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra grupo suspeito de fraudar certificados de segurança (Foto: Divulgação)
Uma operação do Gaeco cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra grupo suspeito de fraudar certificados de segurança (Foto: Divulgação)

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Goiás (MP),  cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra grupo suspeito de  fraudar certificados de segurança para empresas e estabelecimentos que não cumpriam normas e protocolos necessários. A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (19). Entre os investigados estão militares do alto comando do Corpo de Bombeiros.

De acordo com as investigações do Gaeco, o grupo recebia vantagens financeiras para emitir falsos certificados. Shoppings e centros comerciais de Goiânia estão entre os locais que receberam o documento irregularmente.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados prisão e 17 mandados de busca e apreensão em empresas, residências e instalações militares, incluindo o prédio do Comando-Geral do CBM-GO.

(Foto: Divulgação)

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Segundo informações preliminares repassadas pelo MP, o esquema inclui bombeiros militares do alto comando da corporação. As investigações apontam que o grupo burlava o regramento normativo e concedia Certificados de Conformidades (Cercons) para empresas e empresários que não cumpriam as normas e protocolos de segurança, colocando vida e patrimônio da coletividade em grave e iminente risco.

Conforme apurado pelo Gaeco, o grupo recebia vantagens financeiras para interesse próprio, além de valores destinados a construções e reformas nas unidades militares. Shoppings e centros comerciais em várias regiões de Goiânia tiveram os Cercons emitidos irregularmente.

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que tem contribuído com as investigações e que a corporação “não coaduna com desvios de conduta ou atividades que possam ferir os princípios da legalidade e da moralidade”.