Brasil concentra 96% dos casos de chikungunya nas Américas
Além disso, contabiliza 72% das mortes pela doença no mundo
De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil responde por quase 96% dos casos confirmados de chikungunya nas Américas, neste ano de 2025. Além disso, contabiliza 72% das mortes pela doença no mundo.
Entre as datas de 1º de janeiro e 20 de setembro, o Brasil registrou 96.159 casos confirmados e 111 mortes. Em nível global, foram relatados 445.271 casos, entre suspeitos e confirmados, e 155 mortes em 40 países, e nas Américas reportou um total de 228.591 casos suspeitos, incluindo 100.329 casos confirmados, e 115 mortes.
A OMS relaciona o avanço da doença principalmente à expansão dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, impulsionada pela urbanização desordenada, falta de saneamento, falhas em programas de controle dos vetores e outros. O aumento da mobilidade humana e do comércio internacional também contribui para a disseminação.
O vírus chikungunya é transmitido pela picada de fêmeas do gênero Aedes infectadas. A doença é caracterizada por febre de início abrupto, frequentemente acompanhada por manchas vermelhas na pele e dor severa e debilitante nas articulações, que pode persistir por semanas, meses ou até anos.
Em abril deste ano, o Brasil aprovou a primeira vacina contra a doença. Desenvolvido pela farmacêutica austríaca Valneva e fabricado na Alemanha, o imunizante contém microrganismos vivos enfraquecidos que estimulam o sistema imunológico sem causar a doença.
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