Dia de Nossa Senhora Aparecida é marcado por emoção dos fiéis e relatos de milagres
A emoção dos fiéis e os relatos de milagres marcaram as celebrações em homenagem a…
A emoção dos fiéis e os relatos de milagres marcaram as celebrações em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, nesta terça-feira (12), em Goiânia. Em entrevista ao Mais Goiás, religiosos se emocionaram ao explicar a importância da data. “Daria para escrever um livro. Ela mudou minha vida, salvou minha família”, resumiu um dos visitantes da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges.
Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges (Foto: Larissa Feitosa – Mais Goiás)
Paulo César Pussi estava acompanhado da família e relatou que era a primeira vez que eles retornavam a igreja depois que a pandemia teve início, em março de 2020. “Estamos muito felizes e gratos, principalmente por estarmos com saúde. Depois dessa pandemia, em que tantas vidas foram ceifadas, é um momento de agradecer a Deus por estarmos aqui juntos”, explicou o fiel.
Quando questionado do motivos que o levaram a ser devoto de Nossa Senhora Aparecida, Paulo se emocionou. “É uma longa história! Mudou muito, muito, muito a nossa vida. Não consigo nem explicar, daria um livro!”, brincou Paulo.
Imagens das santas Edwiges (à esquerda) e Nossa Senhora Aparecida (à direita) (Foto: Larissa Feitosa – Mais Goiás)
Também acompanhada da família, dona Joriete Aparecida reforça as intercessões milagrosas da santa. “É muito emocionante! Sou devota há anos e já pedi pela intercessão dela várias vezes e ela sempre me atendeu. A mais recente, um dos milagres que ela fez, foi pela vida do meu esposo. Ele sofreu um acidente gravíssimo, não tem nem dois meses e ele sobreviveu”, afirmou Joriete.
À reportagem, o Padre Idelfonso Brás dos Santos afirmou que Nossa Senhora representa ainda mais neste momento de pandemia, por ser quem leva os pedidos dos devotos à Jesus. “Ela é a nossa intercessora. Pedimos para que ela possa cuidar de nós. Tantas vidas ceifadas nessa pandemia, nós pedimos sempre pela cura e intercessão nas nossas famílias”, disse o sacerdote.
“Drive-thru” de bênçãos
Fieis de Nossa Senhora Aparecida realizaram uma espécie de “drive-thru” de bênçãos na manhã desta terça-feira na Praça C-182, no Jardim América, em Goiânia. Cerca de 30 carros participaram do momento, que incluiu proximidade com a imagem de Aparecida e borrifões de água benta.
Um dos participantes foi Vladimir, que chorou ao relembrar os motivos que o levaram a ser devoto da santa desde os 15 anos de idade. “Eu a vi quando a minha mãe estava com câncer. Senti o perfume de rosas e vi, pessoalmente, a imagem de nossa senhora. Linda! Esse momento é sempre especial, me dá uma vontade de chorar. É muita alegria”, descreveu o motorista.
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Segundo Padre Idelfonso, a expectativa é de que 3 mil pessoas passem pela paróquia e suas atividades até o fim do dia. “Estamos pelo segundo ano consecutivo nesta pandemia e esse ano temos uma esperança maior, devido a chegada da vacina. O dia de Nossa Senhora toca o imaginário de todo povo brasileiro e por isso é tão especial”, declarou o padre.
Mulher se emociona e chora ao tocar em imagem de Nossa Senhora Aparecida (Foto: Larissa Feitosa – Mais Goiás)
Importância do dia de Nossa Senhora Aparecida é passada de geração em geração
A devota Vilma Glória Peres se enche de emoção ao explicar que sua devoção à Padroeira do Brasil se deu por influência da mãe. Segundo a religiosa, ela aprendeu desde cedo a importância da religião, da data e dos milagres feitos pela santa.
Mulher se emociona e chora ao tocar em imagem de Nossa Senhora Aparecida (Foto: Larissa Feitosa – Mais Goiás)
“Nossa Senhora já me ajudou diversas vezes. O primeiro milagre dela na minha vida foi quando eu tinha 8 anos. Eu me queimei fazendo café. Na época era na roça, a gente se virava. Mas queimei meu rosto todo, meu corpo inteiro. Fiquei sem sobrancelha, sem nada! Pedia pelo milagre dela e ela me atendeu. Se você olhar pra mim hoje, não vê uma mancha, uma marca desse acidente”, conta Vilma.
Vilma diz que sempre chora e se sente muito abençoada neste dia-santo, pois é também um momento de aproximação com a mãe que faleceu. “Fico muito emocionada. Peço até desculpas por chorar. Mas é muito especial. Minha mãe mesmo, rezava o terço todos os dias”, lembra.