CRIME NA CAPITAL

Envolvidos na morte de motorista de app têm prisão preventiva e internação decretadas

Após audiência de custódia, o jovem de 19 anos, preso na última quinta-feira (2) por…

Envolvidos na morte de motorista de app têm prisão preventiva e internação decretadas
Envolvidos na morte de motorista de app têm prisão preventiva e internação decretadas

Após audiência de custódia, o jovem de 19 anos, preso na última quinta-feira (2) por suspeita de participação no assassinato do motorista de aplicativo Carlos Roberto da Silva, de 58 anos, teve a prisão preventiva decretada. Também acusado de participar, um menor de 16 anos teve determinada sua internação, aguardando-se vaga para tanto. Um segundo adolescente, também envolvido, permanece desaparecido. A informação é do delegado Fabrício Flávio.

Segundo relatado anteriormente, depois de matarem a vítima com várias facadas no início desta semana, em Goiânia, o adolescente que foi apreendido e o outro que está foragido bateram o veículo em um poste, e fugiram sem levar nada. O corpo da vítima foi encontrado por servidores da Comurg, na madrugada da última terça-feira (30), em uma rua do Setor São Francisco. Poucas horas depois, o carro dele foi localizado abandonado na Avenida Luísa Maria Coimbra Bueno, no Setor Jardim dos Cerrados 8, também na capital.

O maior, o mandante, foi localizado e preso na sua casa, no Jardim dos Cerrados. Ele confessou ter encomendado o roubo, praticado pelos adolescentes, mas disse que quando soube que o motorista tinha sido assassinado desistiu de ficar com o veículo, e não permitiu que a dupla deixasse o carro em sua casa, ocasião em que eles foram embora e capotaram o veículo roubado.

A polícia ainda procura o segundo menor que abordou o motorista, mas já descobriu que as facadas foram desferidas pelo adolescente que já está apreendido. “Todos eles já possuem outras passagens pelo mesmo crime, e tem até uma tentativa de latrocínio, já estiveram presos ou apreendidos no ano passado, mas, liberados, continuaram praticando a mesma ação delituosa, que desta vez acabou por ceifar a vida de um trabalhador”, descreveu o delegado Fabrício Flávio Rodrigues, titular do Grupo de Repressão a Roubos (Garra), da Deic.