Estudo revela quais cidades de Goiás estão sob risco de desastres naturais; veja
Levantamento nacional aponta mais de 20 cidades goianas em áreas de risco
Um estudo revelou quais são as cidades de Goiás sob risco de desastres naturais, especialmente durante o período chuvoso, quando aumentam os casos de deslizamentos, enxurradas e inundações. O levantamento aponta que 24 municípios goianos estão em áreas consideradas vulneráveis, entre eles Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, as três maiores cidades do estado.
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O mapeamento foi coordenado pela Casa Civil da Presidência da República, em parceria com o Ministério das Cidades, e integra um diagnóstico nacional que identificou 1.942 municípios brasileiros suscetíveis a eventos geo-hidrológicos. Os dados têm como objetivo orientar políticas públicas, auxiliar no planejamento urbano e direcionar recursos federais para ações de prevenção e resposta a desastres.
Quais cidades de Goiás correm risco
Além de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, aparecem no levantamento os municípios de Senador Canedo, Luziânia, Planaltina, Itumbiara, Formosa, Caldas Novas, Novo Gama, Uruaçu, Goiatuba, Alexânia, Goiás, Cavalcante, Petrolina de Goiás, São Domingos, Alvorada do Norte, Simolândia, Aporé, Guarani de Goiás, Baliza, Israelândia e Lagoa Santa.
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O estudo classifica os riscos em três categorias principais: deslizamentos, enxurradas e inundações. Em muitos casos, os municípios enfrentam mais de um tipo de ameaça ao mesmo tempo.
Cidades com risco triplo
Sete municípios goianos estão sujeitos simultaneamente a deslizamentos, enxurradas e inundações: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Senador Canedo, Luziânia, Formosa e Novo Gama.
A capital Goiânia lidera o ranking estadual, com 4.260 áreas de risco mapeadas. Na sequência aparecem Senador Canedo (744), Aparecida de Goiânia (737), Anápolis (393), Novo Gama (143) e Formosa (62).
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Outras classificações
- Deslizamentos e enxurradas: Guarani de Goiás
- Apenas deslizamentos: Alexânia, com 42 áreas identificadas
- Enxurradas e inundações: Caldas Novas, Cavalcante, Baliza, Israelândia, Itumbiara, Lagoa Santa, Petrolina de Goiás, São Domingos, Uruaçu e Goiás
- Somente inundações: Alvorada do Norte, Aporé, Goiatuba, Planaltina e Simolândia
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Por que o risco aumenta
Especialistas apontam que o crescimento urbano desordenado, a ocupação de encostas e áreas de várzea, a impermeabilização excessiva do solo e falhas na drenagem urbana ampliam os impactos das chuvas intensas. O estudo também destaca que as mudanças climáticas têm tornado os eventos extremos mais frequentes e intensos.
A classificação como área de risco não significa que toda a cidade esteja ameaçada, mas indica a existência de pontos específicos onde a população fica mais exposta a desastres naturais em períodos de chuva forte.
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