Falsa servidora da Defensoria usa nome da instituição para tentativa de golpe em Goiás

Uma assistida da Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO) sofreu um tentativa de golpe virtual de uma pessoa que se passou por servidora da entidade. O caso aconteceu na última semana e a DPE-GO foramlizou denúncia junto à Polícia Civil nesta segunda-feira (6).

Segundo a DPE, a suspeita solicitou pagamento de guia de recolhimento fraudada, mas a Defensoria não cobra por nenhum tipo de serviço. A assistida percebeu a incoerência e procurou a entidade, descobrindo logo se tratar de um golpe.

O defensor público-geral Tiago Gregório, então, solicitou em ofício à Polícia Civil a investigação e aplicação das medidas legais. “Considerando centenas de pessoas diariamente atendidas por esta Defensoria Pública do Estado de Goiás, solicitamos sejam empreendidas diligências para a investigação para identificação da autoria do fato, permitindo-se direcionamento para prevenção de que mais pessoas venham a ser ameaçadas de lesão ou mesmo lesadas”, argumentou o membro da DPE.

Sobre o golpe

A representada da Defensoria recebeu uma mensagem no Whatsapp de uma pessoa se passando por servidora da DPE. Ela dizia que tinha boas notícias sobre seu processo e que havia saído um “alvará de liberação de pagamento”, mas para isso a vítima deveria pagar o valor de R$ 2.399,90 referente a duas certidões.

A suposta integrante da Defensoria disse, ainda, que seria melhor pagar o valor do que perder o dinheiro da “indenização” para o Governo, momento em que enviou um documento à assistida mostrando os possíveis valores a serem recebidos. A vítima desconfiou e pontuou que as informações não correspondiam ao processo.

Ainda quando questionou sobre como o pagamento seria feito, a pessoa declarou à vítima foi que um procurador repassaria o boleto para a suposta defensora e a assistida deveria realizar o pagamento. Foi quando ele procurou a DPE que confirmou se tratar de uma tentativa de golpe.

Em nota, “a Defensoria Pública reforça que seus serviços são integrais e gratuitos, e que nenhum valor é cobrado do assistido, seja para ser atendido ou seja para receber algum tipo de acordo que tenha sido firmado. Em casos semelhantes, os assistidos devem procurar a Polícia Civil, entrar em contato pelos canais oficiais da DPE-GO ou buscar a unidade mais próxima para informar sobre o ocorrido”.