Final de semana é marcado por mortes e irresponsabilidade nas rodovias federais em Goiás

O final de semana foi marcado por mortes e irresponsabilidade na rodovias federais que cortam o Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados 39 acidentes, que deixaram 34 pessoas feridas e quatro mortas.

Além das mortes, o final de semana também registrou diversas autuações. Foram fiscalizados 3.260 veículos e a PRF autuou 1.829 condutores. Ainda foram realizados 999 testes de bafômetro e 19 pessoas foram reprovadas. Outras nove pessoas foram presas por crimes diversos.

Acidentes

O primeiro acidente com vítima fatal no final de semana aconteceu no sábado (08), na BR-364, em Cachoeira Alta, no Sudoeste goiano, quando uma caminhonete colidiu na traseira de um Honda Biz. Um jovem de 18 anos morreu no local e outro de 17 anos permaneceu vivo até a chegada da polícia e dos bombeiros, mas faleceu no hospital durante o processo de reanimação.

Segundo a PRF, o condutor da caminhonete fugiu e não prestou os devidos socorrosos após a colisão. Os jovens saíram de Cachoeira de Alta, onde residiam, e seguiam para Paranaiguara, onde ocorria uma festa de peão. Ambos trabalhavam em uma oficina e autopeças da cidade.

No final da tarde de domingo (09), outro grave acidente na BR-364, em Cachoeira Alta, tirou a vida de um homem de 30 anos. Segundo a PRF, a vítima dirigia um GM Prisma e seguia de Aparecida do Rio Doce para Cachoeira Alta, quando o veículo saiu da pista e capotou.

Aos agentes, testemunhas afirmaram que o condutor, que era frentista em um posto de combustível em Cachoeira Alta, estava embriagado. Ele estaria na cidade de Aparecida do Rio Doce bebendo desde cedo e teria, inclusive, realizado manobras irregulares dentro da cidade.

Ainda no final da tarde de domingo (09), um ciclista morreu após ser atropelado na BR-153, no perímetro urbano de Anápolis. Segundo a PRF, um veículo não identificado atropelou o ciclista que ia atravessar a rodovia e fugiu do local.

Para o PRF que esteve no local, o fato de o canteiro central estar tomado pelo mato dificultou a visualização por parte do condutor, mas essa situação não supre a sua irresponsabilidade em não ter prestado socorro à vitima e fugido da cena do acidente. Nenhuma testemunha presenciou o fato e o veículo envolvido não foi encontrado.

O ciclista, de 37 anos, saía do trabalho e voltava para casa. Ele trabalhava em uma obra de construção civil nas proximidades do local da acidente. O corpo foi levado para o IML de Anápolis.