INTERDIÇÃO

Fiscalização visitou mais de 10 mil e fechou quase 900 estabelecimentos em Goiânia

Desde que deu início à fiscalização do cumprimento do decreto municipal, em vigor em Goiânia…

Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás

Desde que deu início à fiscalização do cumprimento do decreto municipal, em vigor em Goiânia desde o dia 1º de março, a Central de Fiscalização da Covid-19 visitou 10,6 mil estabelecimentos em toda a capital. Desses, 1.179 foram notificados e 894 foram fechados em decorrência do descumprimento do decreto, que estabelece a suspensão temporária das atividades não essenciais em Goiânia.

Os números, segundo a prefeitura, compreendem do dia 1º ao dia 17 de março, quarta-feira. Além dos estabelecimentos que foram notificados ou fechados, 174 foram autuados. Sete feiras livres também foram desmontadas, por não cumprirem as restrições.

No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que o grupo de fiscalização, composto por várias pastas municipais, está atuando agora com base nas orientações do decreto do governador Ronaldo Caiado, que determina o revezamento das atividades não essenciais em todo o estado de Goiás.

Os auditores da Central de Fiscalização estão espalhados em todos os setores de Goiânia atendendo, sobretudo, denúncias recebidas pelo aplicativo Prefeituras 24 horas.

Decreto estadual

Passou a vigorar na última quarta-feira, dia 17, o decreto do governador Ronaldo Caiado que traz de volta o “lockdown intermitente”, que implica em 14 dias de fechamento das atividades não essenciais e 14 de funcionamento.

Em coletiva concedida ontem, o procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Vechi, informou que o Ministério Público (MP) deve atuar nos municípios que não acatarem o decreto do governador Ronaldo Caiado com restrições contra o coronavírus, em vigor no estado. De acordo com Vechi, os entes municipais podem agir com autonomia no enfrentamento à covid-19, mas “somente dentro do decreto estadual”, sob risco de terem seus decretos municipais alvos de ação do MP.