Gestão Mabel prepara expansão do uso de grama sintética em vias e parques
Prefeito afirma que material deve ser adotado em novos pontos da cidade por reduzir custos, poeira e impacto no trânsito
A Prefeitura de Goiânia deve ampliar o uso de grama sintética em áreas públicas da capital. A ideia foi divulgada nesta quarta-feira (20) pelo próprio prefeito Sandro Mabel (União Brasil), que defendeu a medida como alternativa mais econômica e funcional para canteiros e parques. O projeto começou em trechos da Avenida Castelo Branco e da Rua 44, em iniciativa piloto da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
“Ontem eu fui medir a grama sintética. A grama sintética é dois graus mais baixa do que a grama natural seca que está aqui. Então, durante todo o verão, a grama sintética é mais fria do que a grama natural seca”, declarou o prefeito. Segundo ele, o material também reduz a poeira, facilita a drenagem da água e diminui custos de manutenção.
Mabel destacou que a adoção da grama sintética traz benefícios diretos à mobilidade urbana. Ele lembrou que os canteiros gramados exigem 18 podas por ano, o que gera bloqueios frequentes no trânsito. “Não faz sentido. Para podar um canteiro desse eu tenho um homem podando e vários segurando a via interditada. A grama sintética evita esse transtorno”, afirmou.
A proposta da gestão é estudar a instalação do material em outros locais, como no Parque Vaca Brava. De acordo com o prefeito, áreas de terra batida sob as árvores poderiam receber ilhas de grama sintética, melhorando a infraestrutura para visitantes. “É uma solução econômica, funcional e que permite que a população aproveite melhor os parques”, disse.
Em nota, a Comurg explicou que o projeto busca avaliar alternativas onde a grama natural não resiste, especialmente no período de seca. A companhia acrescentou que o material utilizado foi adquirido em gestões anteriores e estava estocado, sendo agora reaproveitado para evitar desperdício.