Goiânia é destaque entre as capitais no Índice de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Goiânia é destaque entre as capitais no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), ferramenta elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A capital ocupa a 5ª posição entre as capitais, sendo destaque em indústria, inovação, infraestruturas, energias renováveis e percentual de esgoto tratado.

O IDSC da ONU foi desenvolvido para medir o quanto cada cidade já avançou na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos para os países membro da instituição. O alto índice de acesso à energia elétrica, por exemplo, é uma métrica capaz de traduzir a pouca vulnerabilidade energética, que é o quanto a população está suscetível a interrupções no fornecimento com mudanças climáticas. Atualmente, Goiânia possui 99,7% dos domicílios com acesso à energia elétrica.

Outro destaque da capital foi o percentual de empregos com atividades ligadas ao conhecimento e tecnologia. “Nossa capital tem mais que o dobro do que o apontado como ideal pelo IDSC em postos de trabalho nessas áreas, o que mostra a vocação rumo à Cidade Inteligente”, explica o prefeito Rogério Cruz.

Além disso, Goiânia avança na utilização de energia solar fotovoltaica, sendo a 6ª capital do país em potência instalada deste tipo de matriz energética. Em Indústria, Inovação e Infraestruturas, a capital se destaca no montante de investimentos públicos em infraestrutura.

A proteção da vida marinha também obteve pontuação positiva, puxada pelo percentual de tratamento de esgoto antes de ser lançado nos rios e córregos.

Melhorias no Índice de Desenvolvimento Sustentável

Dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, Goiânia ainda precisar atingir alguns, como a erradicação da fome. No que diz respeito ao objetivo de saúde e bem-estar, a capital precisa diminuir a incidência de dengue.

Outro fator que pode ajudar o índice da capital a crescer, é melhorar integração com os municípios da região metropolitana, conforme o objetivo de cidades e comunidades sustentáveis. Para isso, seria importante reduzir o porcentual da população de baixa renda com tempo de deslocamento ao trabalho superior a uma hora.