Goiânia tem mutirão de serviços no Dia da Visibilidade Trans
Confira todos os serviços que estarão disponíveis

O Dia da Visibilidade Trans, que completa duas décadas de existência no país, é celebrado em 26 de janeiro. Para ressaltar a importância dessa data, a prefeitura de Goiânia organizou uma série de ações para esta sexta-feira (26). O evento tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para os desafios enfrentados pela população transsexual, que ainda sofre com estigma, marginalização, discriminação e violência.
Neste ano, a cidade se destaca ao promover um mutirão de serviços, que ocorrerá das 9h às 17h, na sede da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), localizada na Rua 4, 1.054, no Centro. O evento visa oferecer uma variedade de serviços essenciais à população goianiense, com um enfoque especial na população trans.
Entre os serviços disponíveis, estão: retificação de Registro Civil, emissão de RG, vacinação, testagem rápida, doação de sangue, cadastro no CadÚnico e cadastro do ID Jovem. Em um esforço para transformar essa realidade, a SMDHPA tem se dedicado nos últimos anos à realização de diversas atividades voltadas para a população trans local, além de reconhecer o papel do Poder Público na promoção da mudança social.
A pasta enfatiza a importância de combater a discriminação e o preconceito, garantir o direito à identidade de gênero, acesso à saúde física e mental, bem como o acesso igual a oportunidades, combate à violência transfóbica e conscientização sobre os direitos da comunidade trans na cidade de Goiânia.
Serviço
Mutirão da Visibilidade Trans
Data: 26 de janeiro de 2024
Horário: Das 9h às 17h
Local: Sede da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, localizada na Rua 4, 1.054 – Centro
Dia Nacional da Visibilidade Trans: conheça os direitos previdenciários das pessoas transexuais
No mês do Dia Nacional da Visibilidade Trans, a advogada presidencialista Carla Benedetti, esclarece as implicações práticas da mudança de gênero. A partir de 2020, com as alterações na reforma da previdência, surgiram as primeiras decisões judiciais sobre a aposentadoria de transexuais.
No Brasil, a expectativa de vida de uma pessoa trans é de 35 anos. O relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais revela que o Brasil lidera em homicídios desse grupo, pelo 14º ano consecutivo. Nesse contexto, a aposentadoria transexual também levanta questões, como conciliar a mudança de gênero com a idade e tempo de contribuição. Continue lendo…