RESULTADO

IML não constatou embriaguez de condutora que causou acidente na Perimetral Norte; tempo pode ter influenciado

Teste avalia uma série de condições do cidadão, como o andar, fala e até hálito etílico

Exame do IML não constatou embriaguez de condutora que causou acidente na Perimetral Norte
Exame do IML não constatou embriaguez de condutora que causou acidente na Perimetral Norte (Foto: Bombeiros)

Exame clínico do Instituto Médico Legal (IML) não constatou embriaguez da condutora da caminhonete RAM 1500, que invadiu a pista contrária da avenida Perimetral Norte, em Goiânia, matou o produtor musical Martinho Douglas dos Santos Leal e feriu gravemente a jovem Nathielle Oliveira, 18, na última sexta-feira (25). Conforme o perito criminal Olegário Augusto, quando ela foi levada ao IML, não estava embriagada.

Ele diz que não se sabe, contudo, quanto tempo após o acidente ela foi conduzida ao local. Olegário explica que se trata de um exame técnico, feito por médico legista, que avalia uma série de condições do cidadão, como o andar, fala e até hálito etílico. “Existe uma lista para averiguar sinais e ela não tinha [na hora do exame].” Assim, a diferença de período pode mudar o resultado do teste.

Sobre o momento do acidente, ele não pode dizer se ela estava ou não embriagada. Contudo, ela se recusou a fazer o teste do etilômetro no local.

Acidente na Perimetral Norte

Conforme o Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO), a motorista da caminhonete RAM 1500 perdeu o controle da direção, bateu em árvores no canteiro central e invadiu a pista contrária, colidindo contra veículos parados em um semáforo. Uma testemunha relatou que o veículo trafegava em alta velocidade.

No impacto, o motociclista Martinho Douglas, que conduzia a moto, morreu no local. Já Nathielle foi socorrida em estado grave e levada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde permanece internada.

A motorista da caminhonete alegou ter perdido o controle do veículo e se recusou a fazer teste do bafômetro. Como mencionado, o teste compulsório realizado no Instituto Médico Legal deu negativo para ingestão de álcool. Após ser ouvida pela polícia, ela foi liberada.

A Polícia Civil investiga o caso.

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